30/06/2011

Parada Gay:Respeitar e ser Respeitado


 É ASSIM QUE OS HOMOSSEXUAIS RESPEITAM AS DIVERSIDADES, É ASSIM QUE QUEREM O RESPEITO ESTA IMAGEM DE CIMA É RIDÍCULA E DESREIPEITOSA
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Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.


Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!

“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.

A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.
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Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
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RIDÍCULO
ARTE É RESPEITAR A FÉ DOS OUTROS
                                       É PRECISO RESPEITAR PARA SER RESPEITADO 

Vida Para Além da Morte

O último artigo do nosso Credo diz: “Creio na vida eterna”.

A maior esperança cristã é esta: a vida não termina na morte, mas continua no além. E muitos perguntam ” o que virá depois? “. Somente a fé católica tem resposta clara para esta questão. A Carta aos hebreus diz que “está determinado que os homens morram uma só vez e em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). Para nós católicos, isso liquida de vez com a mentira da reencarnação, que engana tantas pessoas, e as deixa despreparadas diante da morte, acreditando neste erro, e com uma falsa idéia de salvação.

São Paulo ensinava aos cristãos de Corinto, muito influenciados pela mitologia grega que dominava a região, que “ao se desfazer esta tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna, no céu ” (2Cor 5,10). Mas, Paulo não deixou de dizer que “teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Alí cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2Cor 5,10).

A Igreja nos ensina que logo após a morte vem o Juízo particular da pessoa. Diante da justiça perfeita de Deus, seremos julgados. Mas é preciso lembrar que o Juíz é o mesmo que chegou até o lenho da Cruz para que ninguém fosse condenado, e tivesse à sua disposição, através dos Sacramentos da Igreja, o perdão e a salvação que custaram a Sua Vida.

Afirma o nosso indispensável Catecismo que: “Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja através de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre” (§ 1022).

Isto mostra que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido: o céu, mesmo que se tenha de viver o estado de purificação antes (purgatório), ou o inferno.

Sobre o céu diz São Paulo que “o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9). O Papa Bento XII (1335-1342), assegurou através da Bula “Benedictus Deus”, que as almas de todos os santos, mesmo antes da ressurreição dos mortos e do juízo geral, já estão no céu. A Igreja, desde o tempo dos primeiros mártires acredita, sem dúvida, que eles já estam no céu, intercedendo pelos que vivem na terra. São muitos os documentos antigos que confirmam isto.

Sobre o purgatório a Igreja também não tem dúvida, já que esta verdade de fé foi confirmada em vários concílios ecumênicos da Igreja: Lião(1245), Florença (1431-1442), Trento (1545-1563), com base na Tradição e na Sagrada Escritura (1Cor 3,15; 1Pe1,7; 2Mac 12,43-46 ).

Ensina o Catecismo que: “A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”(§1031). As almas do Purgatório já estão salvas, apenas completam a sua purificação para poderem entrar na comunhão perfeita com Deus. Diz a Carta aos hebreus que “sem a santidade, ninguém pode ver o Senhor” (cf. Hb 12,14).

Mais do que um estado de sofrimento, o Purgatório é, ensina São Francisco de Sales, doutor da Igreja, um estado de esperança, amor, confiança em Deus, e paz, embora a alma sofra para se santificar.

Para os que rejeitarem a Deus e sua graça, isto é, que deixaram o coração endurecer, o destino será a vida eterna longe de Deus, para sempre, e junto daqueles que também rejeitaram a Deus. Jesus diz que alí haverá “choro e ranger de dentes”.

É preciso dizer aqui que Jesus foi ao extremo do sacrifício humano para garantir a todos os homens a salvação; logo, Ele fará de tudo para que ninguém seja condenado. Mas Deus respeita a liberdade de cada um, e, como disse Santo Agostinho, Ele que nos criou sem precisar de nós, não pode nos salvar sem a nossa ajuda. Ao falar do inferno, o Catecismo diz que: “Deus não predestina ninguém para o inferno; para isto é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal), e persistir nela até o fim. São Pedro diz que Deus “não quer que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se” (2Pe 3,9).

Se a lembrança do inferno trouxer medo ou insegurança ao seu coração, lembre-se daquilo que disse um dia São Bernardo, doutor da Igreja: “Nenhum servo de Maria será condenado”. Sem dúvida a Mãe de Deus saberá salvar aqueles que foram seus fiéis devotos aqui na terra. Ela é, afinal, a Mãe do Juiz!

A Igreja nos lembra ainda que na segunda vinda de Cristo, a Parusia, que ninguém sabe quando será, haverá o Juízo final ou geral. O Catecismo ensina que: “A ressurreição de todos os mortos, ‘dos justos e dos injustos’ (At 24,15), antecederá o Juízo Final” (§ 1038). O Magistério da Igreja ensina que esta será “a hora em que todos os que repousam no sepulcro ouvirão a Sua voz e sairão, os que tiverem feito o bem para uma ressurreição da vida; os que tiverem praticado o mal para uma ressurreição de julgamento” (Jo 5,28-29). “Então Cristo virá em sua glória e todos os seus anjos com Ele…” (Mt 25,31).

Portanto, a ressurreição dos corpos ainda não aconteceu nem mesmo para os santos. Os seus corpos ainda aguardam a ressurreição do último dia. Somente Jesus e Maria já ressucitaram e têm seus corpos já glorificados. Quanto a este grande Dia da volta gloriosa do Senhor, a Igreja não quer que se faça especulações sobre ele; pois o próprio Cristo o proibiu. Muitos foram enganados e a fé desacreditada por muitos que ao longo dos séculos ousaram marcar a hora da volta do Filho de Deus.

Sobre isto, o Papa João Paulo disse recentemente: “A história caminha rumo à sua meta, mas Cristo não indicou qualquer prazo cronológico. Ilusórias e desviantes são, portanto, as tentativas de previsão do fim do mundo (L’Osservatore Romano, n.17 – 25/4/98). Muitas vezes a Igreja já se pronunciou sobre esta questão. No Concílio ecumênico do Latrão, em 1516, assim afirmou:

“Mandamos a todos os que estão, ou futuramente estarão incumbidos da pregação, que de modo nenhum presumam afirmar ou apregoar determinada época para os males vindouros para a vinda do Anticristo ou para o dia do juízo. Com efeito a Verdade diz: “Não toca a vós ter conhecimento dos tempos e momentos que o Pai fixou por Sua própria autoridade. Consta que os que até hoje ousaram afirmar tais coisas mentiram, e, por causa deles, não pouco sofreu a autoridade daqueles que pregam com retidão. Ninguém ouse predizer o futuro apelando para a Sagrada Escritura, nem afirmar o que quer que seja, como se o tivesse recebido do Espírito Santo ou de revelação particular, nem ouse apoiar-se sobre conjecturas vãs ou despropositadas. Cada qual deve, segundo o preceito divino, pregar o Evangelho a toda a criatura, aprender a detestar o vício, recomendar e ensinar a prática das virtudes, a paz e a caridade mútuas, tão recomendadas por nosso Redentor”.

Diz o nosso Catecismo: “Só o Pai conhece a hora deste Juízo, só Ele decide do seu advento. Através do seu Filho Jesus Ele pronunciará a sua palavra definitiva sobre toda a história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação”(§ 1040).

fonte>Prof. Felipe Aquino

27/06/2011

Métodos naturais: revolução natural na saúde da mulher

Thomas Hilgers lidera caminho rumo à compreensão da fertilidade da mulher

OMAHA, sexta-feira, 24 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Como um jovem médico residente em 1968, o Dr. Thomas Hilgers estava preocupado com o tratamento de seus pacientes e se mantinha atualizado em relação aos progressos da medicina. Já como obstetra e ginecologista, bem como especialista em medicina reprodutiva e cirurgia, é o autor de "The NaProTechnology Revolution: Unleashing the Power in a Woman's Cycle" (A Revolução de NaProTecnologia: Liberando o poder do ciclo da mulher). O livro lembra o que o inspirou a fundar o Instituto Paulo VI para o Estudo da Reprodução Humana e desenvolver métodos de tratamento em uma ampla gama de questões ginecológicas, de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica.


Em uma entrevista concedida a ZENIT, Hilgers explicou que o Creighton Model Fertility Care System é “um sistema único e, portanto, deve ter uma aplicação especial na saúde reprodutiva das mulheres". "Durante estes últimos 30 ou 35 anos - acrescentou -, investigamos continuamente isso e chegamos à Tecnologia Natural Procriadora (NaProTechnology)."

De acordo com Hilgers, NaProTechnology é muito mais do que uma forma avançada de planejamento familiar natural, trabalhando em cooperação com o ciclo das mulheres. "Na verdade, tornou-se uma nova ciência da saúde das mulheres", disse ele. A ciência da NaProTechnology tem três aspectos, disse: a forma médica, a forma pré-natal e a forma cirúrgica.

Em vez de simplesmente lidar com os problemas de fertilização, a NaProTechnology trabalha para resolver muitos dos problemas ginecológicos que as mulheres enfrentam. "É um giro de 180 graus na direção oposta de tecnologias de reprodução artificial", que, como explicado por Hilgers, são de supressão ou de destruição do potencial da vida humana, e não cooperativos com ele.

Ele diz que a NaProTechnology beneficia as mulheres que sofrem de uma variedade de problemas, incluindo - mas não limitado a - depressão pós-parto, cistos ovarianos, endometriose e ciclos irregulares; também pode ajudar a prevenir nascimentos prematuros, resultantes dos métodos reprodutivos artificiais.

"Há todo um departamento cirúrgico, com quase nenhuma cicatriz, que desenvolvemos - disse ele. Podemos operar e reconstruir os tecidos reprodutivos das mulheres como nunca foi feito antes." Ele acrescentou que muitas mulheres têm medo de cirurgia para cicatrizes graves, que causam mais problemas do que soluções. "Nós agora podemos operar de uma forma que não causa cicatrizes."

Hilgers disse que o tratamento pode variar de uma injeção de progesterona para aliviar a depressão pós-parto, a observação e tratamento de alterações do ciclo menstrual, com o fim de controlar a fertilidade, à cirurgia, tanto por via laparoscópica (fora do paciente) como tradicional.

Abusando da fertilidade
Hilgers debate, em seu livro, as consequências do surgimento da pílula, o número crescente de problemas médicos e sociológicos relacionados a isso, tais como: abortos, nascimentos fora do casamento, doenças sexualmente transmissíveis, várias formas de câncer, casos de abuso físico, aumento de divórcios, suicídios em adolescentes, bebês de baixo peso, mortes neonatais e o aumento do consumo de drogas, mais evidente nos últimos 40-50 anos.

"Vivemos fundamentalmente em uma cultura de abuso de fertilidade - disse Hilgers. As pessoas dão por descontada a sua fertilidade. Eliminam-na (com a pílula) ou a destroem (com) as diferentes formas de contracepção. E durante os anos da chamada ‘revolução sexual’, uma das coisas que alegaram é que não há vítimas. Mas eu acho que houve muito silêncio associado com a destruição da maioria das relações familiares e da epidemia de doenças sexualmente transmissíveis, que têm surgido como resultado disso."

"Os médicos falam dos benefícios para a saúde, mas não falam sobre os riscos para a saúde, exceto o que foi declarado pela Food and Drug Administration e que as pessoas não ouvem", disse ele. Explica que o uso da pílula contribui para a embolia pulmonar, coágulos de sangue, ataques cardíacos e infartos do miocárdio. Mulheres correm mais risco de câncer de mama devido ao uso da pílula, que também aumenta o risco de câncer do colo do útero, muitas vezes causado pela transmissão do vírus do papiloma humano (HPV).

O rápido crescimento
Quando Hilgers e sua equipe começaram a formar outros médicos em seus métodos, no começo dos anos 80, ele recorda que a resposta do âmbito médico não foi a que ele esperava inicialmente.

Em 1991, publicou um livro de medicina intitulado “A aplicação médica da planificação familiar natural: uma guia médica da NaProTechnology”, e a notícia se difundiu. “De repente, tínhamos 4 ou 5 médicos na aula, depois 10, depois 30”. No último mês de abril, o Instituto Paulo VI realizou um seminário de uma semana para 90 participantes, a metade deles médicos, a outra metade instrutores de NaProTechnology e especialistas em cuidados reprodutivos.

Hilgers tem a esperança de que a sociedade comece a valorizar a vida humana e veja o caráter sagrado dos dons que Deus nos dá. “Nos próximos dez anos, veremos uma mudança, acho. Se prestarmos atenção, veremos que já houve uma mudança agora. Não é evidente, não é grande, mas acho que o potencial está aí - disse Hilgers, com esperança. É interessante pensar nisso.”

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Na internet:
"The NaProTechnology Revolution": http://www.blogger.com/goog_2101811928

(Traci Osuna)





Bento XVI: a Eucaristia dá vida à Igreja

Hoje, durante a recitação do Ângelus

CIDADE DO VATICANO, domingo, 26 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Publicamos as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje, ao introduzir o Ângelus da janela dos seus aposentos.

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Queridos irmãos e irmãs!
Hoje, na Itália e em outros países, celebra-se o Corpus Domini, a festa da Eucaristia, o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que Ele instituiu na Última Ceia e é o tesouro mais precioso da Igreja. A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social baseado inteiramente no vínculo espiritual, mas concreto, com Cristo. Como diz o apóstolo Paulo: "Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão" (1 Cor 10,17). Sem a Eucaristia, a Igreja simplesmente não existiria. A Eucaristia é, de fato, o que torna uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus. O Espírito Santo transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo; também transforma todos os que o recebem com fé em membros do Corpo de Cristo, para que a Igreja seja verdadeiramente um sacramento de unidade dos homens com Deus e entre eles.

Em uma cultura cada vez mais individualista, como aquela em que estamos imersos nas sociedades ocidentais, e que tende a se espalhar por todo o mundo, a Eucaristia é uma espécie de "antídoto", que age nas mentes e nos corações dos crentes e que semeia de forma contínua neles a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho. Os primeiros cristãos, em Jerusalém, foram um sinal evidente deste novo estilo de vida, porque viviam em fraternidade e partilhavam seus bens, de modo que ninguém fosse indigente (cf. Atos 2, 42-47). De que derivava tudo isso? Da Eucaristia, isto é, de Cristo ressuscitado, realmente presente entre os seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo. E também as gerações seguintes, através dos séculos, a Igreja, apesar dos seus limites e erros humanos, continuou sendo no mundo uma força de comunhão. Pensemos especialmente nos períodos mais difíceis, de provação: pensemos no que significou, por exemplo, para os países sob regimes totalitários, a possibilidade de encontrar-se na Missa dominical! Como diziam os antigos mártires de Abitene: "Sine Dominico non possumus" - sem o "Dominicum", ou seja, sem a Eucaristia dominical, não podemos viver. Mas o vazio criado pela falsa liberdade também pode ser muito perigoso, e então a comunhão com o Corpo de Cristo é o remédio da inteligência e da vontade, para redescobrir o gosto da verdade e do bem comum.

Queridos amigos, invoquemos a Virgem Maria, a quem meu predecessor, o Beato João Paulo II, definiu como "Mulher eucarística" (Ecclesia de Eucharistia, 53-58). Que, em sua escola, também a nossa vida se torne plenamente "eucarística", aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, dirigida promover a unidade, a comunhão, a fraternidade.


[Tradução: Aline Banchieri. ©Libreria Editrice Vaticana]



23/06/2011

CORPUS CHRISTI


Todos os anos, por volta do mês de junho, sempre numa quinta-feira, dia em que Cristo instituiu a Eucaristia, nós cristãos católicos, celebramos a festa do Santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, é a festa do Corpo de Deus!


A Eucaristia, é para nós cristãos, o centro de nossa fé. Cristo ressuscitado se faz realmente presente nas espécies do pão e do vinho e, se dá em alimento para nos fortalecer em nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste . Jesus Cristo, na última Ceia, sabendo que ia ser entregue às autoridades de sua época, quis ficar conosco de uma maneira misteriosa, tornando-se presente nos sinais do pão e do vinho: “Isto é o meu Corpo que é dado por vós...” (1 Cor 11, 24). “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue...” (1 Cor 11, 25). Que maravilha! Que sublime Sacramento! Que amor profundo o Filho de Deus tem por nós! “Eis que estarei com vocês todos os dias até o fim do mundo”. (Mt 28, 20). E, é verdade, Ele está no meio de nós. Ele se interessa por nós. Ele quer a nossa felicidade aqui na terra e a nossa salvação. Como nos lembra um belíssimo hino litúrgico: “No Calvário se escondia tua divindade, mas na Eucaristia se esconde tua humanidade. Cremos em ambas e pedimos como o bom ladrão, estarmos lá no céu, um dia adorando a Deus face a face”.

A festa do Corpo de Deus é uma proclamação de fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Diversos são os milagres que atestam a presença de Cristo na Eucaristia. Chamamos atenção para um deles, que se deu por volta do ano 700, na cidade italiana de Lanciano. Nesta cidade, entre os monges de São Basílio, havia um que vacilava em sua fé na presença real de Cristo nas espécies do pão e do vinho. Certa vez, quando celebrava a Missa, proferindo as palavras da consagração, ele viu a hóstia converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo. Aturdido pelo milagre que acabara de ocorrer e cheio de alegria, chamou as pessoas presentes e disse: “Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!” As relíquias foram inicialmente guardadas num tabernáculo de marfim. A partir de 1713 até hoje, a Carne está conservada numa custódia de prata e o Sangue num cálice de cristal. Junto ao reconhecimento eclesiástico, uniu-se o pronunciamento da ciência por meio de minuciosas provas laboratoriais encaminhadas ao Vaticano. Em 1970, nova pesquisa foi realizada por dois médicos de renome internacional e idoneidade moral indiscutíveis: Dr. Linoli e Prof. Ruggero Bertelli. A ciência se pronunciou afirmando que a Carne é músculo cardíaco e o Sangue é do tipo AB e são de pessoa humana. Esses dois cientistas afirmaram: “É como o sangue de pessoa viva, como se tivesse sido colhido, de um ser vivo na mesma data”. “A conservação da carne e a conservação do sangue são um fenômeno extraordinário”. Para nós, cristãos católicos, este fenômeno atestado pela ciência é o “Milagre Eucarístico de Lanciano”.

Em 1264, o Papa Urbano IV, proclamou a festa de “Corpus Christi” com celebração especial e procissão festiva. Devemos continuar este costume de acompanhar a procissão do Corpo de Deus, como demonstração pública da nossa fé na presença de Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Tão sublime Sacramento, adoremos neste altar!

Santuário Eucarístico - Detalhe do Ostensório que contém a Carne









Santuário Eucarístico Lanciano - Fachada do Santuário (séc. XIII)
Santuário Eucarístico - O cálice de cristal de Rocca (sec. XVII), que contém o Sangue Milagroso

Santuário Eucarístico - O Altar é composto de dois Tabernáculos. O menor  serve às necessidades diárias da Fé; o mais alto contém o Milagre Eucarístico
Santuário Eucarístico - Interior do Santuário construído em 1.258
Santuário Eucarístico - Portão em bronze do Santuário, escultor Tomaso Gismondi


( 1975)


 
fonte:Fotos: Livro o milagre Eucarístico de Lanciano


17/06/2011

Argumento protestante contra o Papado

Neste artigo, mais um importante tópico do debate, que a mim me foi proposto por um interlocutor protestante.Citando o evangelho de São Mateus capitulo 23, ele argumentava que a Bíblia proíbe o emprego do termo pai, "papa", e também condena qualquer hierarquia entre os apóstolos.

Abaixo, segue, portanto, o debate, na forma de crítica e resposta - bem como, o desdobramento da minha resposta em termos mais analíticos.

"Então Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2 "Os escribas e os fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. 3 Portanto, fazei e observai tudo o que eles vos disserem, mas não os imiteis nas ações, porque eles dizem e não fazem. 4 Amarram pesadas cargas e as põem nas costas dos outros, e eles mesmos nem com o dedo querem tocá-las. 5 Praticam todas as suas ações para serem vistos pelos outros. Por isso alargam as faixas de pergaminho e alongam as franjas de seus mantos. 6 Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas. 7 Gostam de ser chamados de mestre pelo povo. 8 Mas vós, não vos deixeis chamar de mestre, porque um só é vosso mestre, e todos vós sois irmãos. 9 A ninguém chameis de pai na terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10 Nem vos façais chamar doutores, porque um só é vosso doutor, o Cristo. 11 O maior entre vós seja vosso servo. 12 Aquele que se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado. " (Mt 23,1-11)

Destaque:
"Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos. E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo."(Mt 23, 8-11)

Jesus nunca fez de nenhum de seus apóstolos superior aos outros. Por isso disse: "um só é o vosso Mestre" e "um só é o vosso Guia, que é o Cristo".

Quanto ao título de papa, esse é evidencialmente negado quando Jesus disse: "E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus". Vimos também que as chaves do reino dos céus foram dadas a todos os discípulos, conforme Mateus.

RESPOSTA CATÓLICA SOBRE O CONTEXTO DA MENSAGEM
Na passagem supracitada do evangelho de São Mateus, Nosso Senhor Jesus Cristo faz um claro apelo aos seus discípulos para que não incorram jamais nos mesmos erros dos fariseus, que se aprisionavam na letra morta da Lei e, por conseguinte, assumiam uma atitude ritualística puramente mecânica e superficial que, por essa mesma razão, é esvaziada de sentido transcendental, não possuindo nenhum valor doutrinário ou ético aos olhos de Deus, posto que não realizada na plenitude das suas mentes e corações. Mas que responde - apenas - aos desejos vaidosos da carne, e aos seus interesses egoísticos.

Interesses, esses, vazados em valores do homem natural igualmente efêmeros, que, por essa mesma razão, quase chegam, indevidamente, a substituir o lugar central do próprio Deus na vida religiosa da coletividade de fieis, enquanto comunidade de indivíduos que deve guardar para todo o sempre, a palavra de Deus vivo; de tal modo, que permaneça atenta, e jamais permita que seus interesses pessoais se sobreponham à palavra de Deus, e tampouco que a sua posição política, social ou religiosa na comunidade, seja erguida à condição divina.

Trata-se de um conclamação à consciência dos cristãos para que sempre exerçam a humildade que respeita a hierarquia ontológica constitutiva do nosso ser, como estabelecida por Deus, desde a criação do mundo.

Portanto, cabe aos cristãos ouvirem a palavra de Deus e agirem sempre em conformidade com ela. Jamais separando a pregação evangélica da atitude em sociedade, igualmente evangélica e caridosa para com o nosso semelhante; pois ambas as dimensões são inseparáveis na perspectiva ética de todo o verdadeiro cristão. Por isso a conduta dos fariseus era absolutamente reprovável aos olhos de Deus como afirma Jesus.

O PAPA
Se eu chamar alguém de pai, atribuindo ao termo o mesmo significado que designa o nosso Pai celeste, eu estarei, obviamente, em erro grave, em transgressão inaceitável da palavra de Deus. Isto porque, a palavra Pai, nesse sentido, só se aplica a um único ser - Deus.

Só Deus é nosso Pai, fonte eterna da vida, nossa origem transcendente. Criador do mundo, e de tudo o que na terra e no céu há.

Só Deus é nosso guia - através do Espírito Santo, das Palavras do Cristo, dos seus sacramentos na unidade indissolúvel da Santíssima Trindade.

Ninguém sobre a terra é nosso pai celeste como pensavam os pagãos, divinizando homens e praticando a idolatria.

Porém, se - ao empregar o termo pai - eu me reportar à autoridade que o "sumo-pontifice" detém sobre o seu rebanho - de modo análogo ao que um pai possui para com seu filho - eu estarei - apenas - usando uma expressão que indica o grau de respeito, de reverência e de afeto de que me é merecedora uma determinada pessoa.

Bem como, o amor que esse mesmo pastor possui para com seu rebanho, do modo igualmente análogo, ao amor que um pai dedica aos seus filhos. Sem implicar - no simples emprego dessa expressão - que o santo papa seja considerado Deus.

João, por exemplo, chama os fiéis, para os quais endereça sua encíclica (IJo 2), de filhinhos. Ora, se ele chama alguém de filho, é porque se põe - logicamente - numa posição de pai.

Além disso, os judeus chamavam Abrãao, o pai do povo Hebreu ( patriarca) assim como todos os demais chefes do povo hebreu foram chamados patriarcas Isaac, Jacob, José, Moisés.

Os patriarcas não eram, obviamente, os pais de todos os hebreus, nem tampouco substituíam o Pai celeste, mas simbolizavam um Pai coletivo. Diz a Bíblia que assim Deus firmou Sua Aliança com Abraão: "Anda em minha presença e sê perfeito. E eu farei minha aliança entre Mim e ti, e multiplicar-te-ei extraordinariamente. .... Tu serás pai de muitas gentes. E não mais serás chamado com o nome de Abrão, mas chamar-te-ás Abraão, porque te destinei para pai de muitas gentes. Eu te farei crescer (na tua posteridade) extraordinariamente, e far-te-ei chefe das nações, e de ti sairão reis. ... Darei a ti e à tua posteridade a terra da tua peregrinação, toda a terra de Canaã, em possessão eterna, e serei o teu Deus" (Gen. 17, 1-8).

Portanto - procedendo de Abraão - por Deus chamado de "Chefe de muitas nações, pai de reis, aliado do Senhor"--encontramos o sentido maior da expressão pai, na linhagem dos patriarcas. O termo patriarca (Gr. patriarches; Lat. patriarcha), portanto,s ignifica pai ou chefe da raça (patria, clã ou família). A palavra é empregada na Septuaginta para os chefes da Tribo (e.g. I Par., xxiv, 31; xxvii, 22, patriarchai ton phylon; cf. II Par., xxiii, 20 etc.); e, no Novo Testamento (Heb., vii, 4), é aplicada a Abraão como uma versão do seu título de "pai de muitas nações" (Gen., xvii, 4), a David (Atos, ii, 29), e aos doze filhos de Jacob (Atos, vii, 8-9).

No cristianismo o termo patriarca tem um uma longa história. Patriarcas eram os bispos de Alexandria, Antioquia e Roma. Título depois também concedido a Constantinopla e a Jerusalém. Na história da Igreja , anterior ao grande cisma do Oriente , essa pentarquia formava um colegiado na direção da Igreja.

A expressão latina papa provem do Gr. papas, uma variação de pappas, pai. O título papa é empregado somente para o Bispo de Roma que, em virtude da sua posição como sucessor de São Pedro, é o pastor-chefe de toda a Igreja, o Vigário de Cristo sobre a terra. Além do bispado da diocese de Roma, outras dignidades são atribuídas ao Papa como o supremo e universal apostolado. Ele é o Arcebispo da Província Romana, Primaz da Itália , e Patriarca da Igreja Ocidental.

Nos primeiros séculos da era cristã, o título de Papa era aplicado aos Bispos como expressão de afeto. No Egito, o Patriarca de Alexandria e o Patriarca Copta são chamados de "papas".

O título de papa já era conferido ao Bispo de Roma por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7. No fim do século IV a palavra Papa, aplicada ao Bispo de Roma, começa a designar mais do que veneração; tende a tornar-se um título como na passagem colocada por S. Ambrósio (+397) em uma de suas cartas: "Domino dilectissimo fratri Syriaci papae" (="Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco Papa") (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa, o Bispo de Roma.

No século VI o título tornou-se exclusivo do Bispo de Roma.
A doutrina católica do papado foi claramente definida no Concilio Vaticano I , na Constituição "Pastor Aeternus" (1869-70).

Os quatro capítulos da Constituição tratam respectivamente do oficio da Cabeça visível conferida a São Pedro, a perpetuidade do seu oficio na pessoa do Sumo Pontífice.

A Igreja de Cristo é uma realidade espiritual,sobrenatural formada numa comunhão da Graça no próprio Corpo Místico do Cristo.

Os apóstolos assim como os anjos, e santos, e todos os fieis têm igual importância aos olhos de Deus. Porém, nessa mesma comunhão da graça, cada um de nós cumpre uma vocação específica.

Desse modo, a graça que toca a um irmão não se afasta de outros ,muito ao contrário, aproxima-se e engrandece a todos. Por isso cada um cumpre a sua vocação no âmago da Igreja, conformando uma hierarquia e uma Igreja, rica e plena de dons maravilhosos nas suas muitas vocações

fonte:http://www.veritatis.com.br/apologetica/artigospapaprimado/1119-o-argumento-protestante-contra-o-papado

50 coisas que afastaram Lutero da Ortodoxia Católica


Chris Jones me encaminhou esta pergunta: "Por que o dr. Lutero foi excomungado? De que modo ele era heterodoxo?". Sumarizo abaixo como ele era visto como heterodoxo em 1520, segundo os padrões católicos virtualmente aceitos ou inquestionáveis. Observo que o objetivo aqui não é discutir se tais ensinamentos católicos são certos ou errados, mas apenas se conforme esses ensinamentos Lutero seria tido por "heterodoxo" ou "herege" (isto é, se a Igreja tinha pelo menos uma autoconsistência ao decidir por excomungá-lo ou se agiu arbitrariamente contra a verdade ou contra as afirmações de Lutero, tidas - neste último caso falsamente - como heresia).


Pois bem. É absolutamente notório que Lutero era herege e que a Igreja não tinha a obrigação de debater com ele na Dieta de Worms em 1521. E sendo óbvio que ele pregava heresias, era igualmente óbvio que a Igreja deveria exigir a sua retratação, para que renunciasse e cessasse de agir assim. Ele se recusou a fazê-lo, pois achava que sabia mais que a própria Igreja (como de fato afirmou diversas vezes). Certamente, nenhum protestante agiria diferentemente, quer naquele tempo quer agora, tendo em vista as dezenas de rejeições que estabeleceu frente aos seus dogmas particulares. Listo aqui as crenças de Lutero contrárias à Igreja (sem examinar pontos mais detalhados de soteriologia):

1. Separação entre justificação e santificação.
2. Noção imputada, extrínsica e forense de justificação.
3. Fé fiduciária.
4. Julgamento particular contrário à infalibilidade da Igreja.
5. Rejeição de sete livros da Bíblia.
6. Negação do pecado venial.
7. Negação do mérito.
8. Afirmação de que o réprobo deveria ficar feliz por ter sido condenado e aceitar a vontade de Deus.
9. Afirmação de que Jesus ofereceu-se à condenação e possivelmente ao fogo do inferno.
10. Afirmação de nenhuma boa obra pode ser feita, exceto por um homem justificado.
11. Todos os homens batizados são sacerdotes (=negação do sacramento da ordenação).
12. Todos os homens batizados podem conceder a absolvição.
13. Os bispos não possuem realmente esse múnus; Deus não os instituiu.
14. Os papas não possuem esse múnus; Deus não os instituiu.
15. Os sacerdotes não têm qualquer caráter especial ou indelével.
16. As autoridades temporais gozam de poder sobre a Igreja, até mesmo sobre bispos e papas; a afirmação contrária é mera invenção presunçosa.
17. Os votos de celibato são um erro e deveriam ser abolidos.
18. Negação da infalibilidade do papa.
19. Crença de que sacerdotes e papas injustos perdem a sua autoridade (contrário ao ensino de Santo Agostinho em disputa com os Donatistas).
20. As chaves do Reino não foram conferidas apenas a Pedro.
21. Cada pessoa pode julgar particularmente para determinar os artigos de fé.
22. Negação de que o papa tem o direito de convocar ou confirmar um Concílio.
23. Negação de que a Igreja tem o direito de exigir o celibato de certas vocações.
24. Não existe a vocação de monge; Deus não o instituiu.
25. Os dias festivos deveriam ser abolidos e todas as celebrações da Igreja deveriam se restringir aos domingos.
26. Os jejuns deveriam ser estritamente opcionais.
27. A canonização de santos é rigorosamente corrupta e não deve continuar.
28. A Confirmação não é um sacramento.
29. As indulgências deveriam ser abolidas.
30. As dispensas deveriam ser abolidas.
31. A Filosofia (Aristóteles principalmente) é repugnante, com influência negativa sobre o Cristianismo.
32. A transubstanciação é "uma idéia monstruosa".
33. A Igreja não pode instituir sacramentos.
34. Negação da "maldita" crença de que a missa é uma boa obra.
35. Negação da "maldita" crença de que a missa é verdadeiro sacrifício.
36. Negação da noção sacramental de "ex opere operato".
37. Negação de que a Penitência é um sacramento.
38. Afirmação de que a Igreja Católica "aboliu completamente" até mesmo a prática da penitência.
39. Afirmação de que a Igreja aboliu a fé como um aspecto da penitência.
40. Negação da sucessão apostólica.
41. Qualquer leigo poderia convocar um Concílio Geral (Ecumênico).
42. As obras penitenciais são inúteis.
43. Nada daquilo que os católicos crêem ser os sete sacramentos tem prova bíblica.
44. O Matrimônio não é um sacramento.
45. Nulidades [matrimoniais] são um conceito sem sentido e a Igreja não tem o direito de determinar ou afirmar nulidades.
46. Há uma questão em aberto: se o divórcio é permitido ou não.
47. Pessoas divorciadas podem voltar a se casar.
48. Jesus permitiu o divórcio quando um dos cônjuges cometeu adultério.
49. O ofício diário do sacerdote é "vã repetição".
50. A extrema-unção não é um sacramento (logo, só existem dois sacramentos: o Batismo e a Eucaristia).
Como se vê por esse 50 pontos, Lutero era herege, heterodoxo, cismático ou acreditava em coisas que eram claramente contrárias aos ensinamentos ou práticas da Igreja Católica, até e inclusive em pontos verdadeiramente radicais (às vezes era também socialmente radical). Não estaria então justificada sua excomunhão dos meios católicos? Ou deveria a Igreja dizer: "É verdade, Lutero, você sabe; você está certo nesses 50 pontos. Você sabe mais que a Igreja inteira, que toda a história da Igreja e que toda a sabedoria dos santos do passado que acreditavam nessas coisas. Portanto, vamos aderir à sua sabedoria celestial e alterar todas estas 50 crenças ou práticas, para que possamos caminhar na direção correta. Muito obrigado! Seremos sempre gratos a você por nos ter informado sobre todos esses erros".

Isto não soa ridículo? A Igreja teria que mudar 50 aspectos em suas doutrinas porque uma pessoa PARTICULARMENTE ACHOU que recebeu algum tipo de oráculo de Deus ou falso profeta. Homem de Deus daquele tempo? Vamos então supor que seja auto-evidente que Lutero era um bom e obediente católico, que queria reformar a Igreja, sem destruí-la ou abandoná-la, para criar uma nova seita. Ele seria ingênuo ou bobo o suficiente para acreditar que ele mesmo, objetivamente falando, não estava então oferecendo um programa radical, uma verdadeira revolução? Isso é claro e patente para qualquer um, mesmo antes de 1520. O que ele oferecia não era uma reforma... e a denominada "Reforma Protestante" não é o que diz ser, quando considerada como um todo. É uma Revolta ou uma Revolução. Já demonstrei o porquê disso em outros artigos.

Nenhuma pessoa em sã consciência que tenha lido qualquer um dos três tratados radicais de 1520 de Lutero duvidaria que ele já não era um católico ortodoxo. Ele não se tornou relutante apenas porque foi expulso da Igreja por homens que não queriam ouvir a razão e a Escritura manifesta (como o mito e propaganda perpétua protestante costuma argumentar), mas porque ele escolheu aceitar as doutrinas heréticas que ele mesmo criou, fugindo ao padrão da ortodoxia católica, e tornando-se um radical, tentando ainda espalhar os seus erros (de forma passional e franca) pelo mundo afora mediante panfletos difamatórios, zombeteiros e propagandísticos e até mesmo empregando gravuras indecorosas quando necessário.

Vemos, assim, que a Igreja foi totalmente sensível, razoável, dentro de seus direitos, lógica, autoconsistente e não hipócrita ou arbitrária ao simplesmente exigir de Lutero sua retratação na Dieta de Worms em 1521 e ao recusar-se em debater com ele (até porque já tinha feito isso outras vezes, anteriormente), porque se assim o fizesse estaria aceitando a ridícula presunção de Lutero de que estava em uma posição de disputa e debate unilateral face a doutrina e sabedoria teológica acumuladas pela Igreja ao longo de seus 1500 anos.

Fonte: http://socrates58.blogspot.com. Tradução: Carlos Martins Nabeto

O QUE SÃO SEITAS PROTESTANTES?


O protestantismo negando tanto a Tradição quanto o Magistério sofre desde os seus primórdios uma desintegração doutrinária assombrosa. Onde Cristo fundou a Igreja Católica sobre a Rocha, Lutero e Cia fundaram a igreja Evangélica sobre a areia movediça da sola scriptura e do livre exame. E logo nas primeiras ventanias, pôs-se a casa dos reformadores a desabar fragorosamente: tábuas lançadas aqui e ali, telha lá e acolá, junturas e cacos em todas as direções.


Vejamos como no princípio deste século, o Reverendíssimo Pe. Leonel Franca já chamava a atenção para este fato, descrevendo lucidamente o processo de desagregação doutrinária do protestantismo, baseado no método da sola scriptura e do livre exame: "Na nova seita (protestantismo) não há autoridade, não há unidade, não há magistério de fé. Cada sectário recebe um livro que o livreiro lhe diz ser inspirado e ele devotamente o crê sem o poder demonstrar; lê-o, entende-o como pode, enuncia um símbolo, formula uma moral e a toda esta mais ou menos indigesta elaboração individual chama cristianismo evangélico. O vizinho repete na mesma ordem as mesmas operações e chega a conclusões dogmáticas e morais diametralmente opostas. Não importa; são irmãos, são protestantes evangélicos, são cristãos, partiram ambos da Bíblia, ambos forjaram com o mesmo esforço o seu cristianismo" ( In I.R.C. Pg. 212 , 7ª ed.).

Vejamos alguns exemplos práticos: um fiel evangélico quer mudar de seita? Precisa-se rebatizar? Umas igrejas dizem sim, outras não. Umas admitem o batismo de crianças, outras só de adultos, umas admitem a aspersão, infusão e imersão. Aquela outra só imersão, e mesmo há grupelho que só admite batismo em água corrente e sem cloro! Aqui e ali as fórmulas de batismo são tão variadas como as cores do arco-íris. Quer o sincero evangélico participar da Santa Ceia? Há seitas que consideram o pão apenas pão (pentecostais) outras que o pão é realmente o corpo de Cristo (Luteranos, Episcopais e outros). Uns a praticam com pão ázimo, outras com pão comum, aqui com vinho, lá com vinho e água, acolá com suco de uva. A Santa Ceia pode ser praticada diariamente, mensalmente, trimestralmente, semestralmente, anualmente ou não ser praticada nunca. Trata-se de ministérios ordenados? Esta seita constitui Bispos, presbíteros e diáconos. Àquela só presbíteros e pastores, alí pastores e anciãos, lá Bispos e anciãos, acolá presbíteros e diáconos, outras não admitem ministro nenhum. Umas igrejas ordenam mulheres, outras não. E por aí, atiram os evangélicos em todas as solfas quando o assunto é ministério ordenado.

Após a morte, o que espera o cristão? Pode um crente questionar seu pastor sobre isto? E as respostas colhidas entre as denominações seria tão rica e variada quanto a fauna e a flora. Há Pastor que prega que todos estarão inconscientes até a vinda de Cristo quando serão julgados; outros pregam o "arrebatamento" sem julgamento; outros, uma vida bem-aventurada aqui mesmo na terra; aqueles lá doutrinam que após a morte já vem o céu e o inferno; no outro quarteirão, se ensina que o inferno é temporário; opinam alguns que ele não existe; e tantas são as doutrinas sobre os novíssimos quanto os pastores que as pregam. Está cansado o fiel da esposa da sua juventude? Não tem importância, sempre encontrará uma seita a lhe abrir risonhamente as portas para um novo matrimônio. E de vez em quando não aparece um maluco aqui e ali aprovando a poligamia?

Lutero mesmo admitiu tal possibilidade: "Confesso, que não posso proibir tenha alguém muitas esposas; não repugna às Escrituras; não quisera porém ser o primeiro a introduzir este exemplo entre cristãos" ( Luthers M.., Briefe, Sendschreiben (...) De Wette, Berlin, 1825-1828, II. 259 ). Não há uma pesquisa nos Estados Unidos que demonstra que entre os critérios para um evangélico escolher sua nova igreja está o tamanho do estacionamento? Eis o que é hoje o protestantismo.

Vejamos neste passo a afirmação de Krogh Tonning famoso teólogo protestante norueguês, convertido ao catolicismo, que no século passado já afirmava: "Quem trará à nossa presença uma comunidade protestante que está de acordo sobre um corpo de doutrina bem determinado ? Portanto uma confusão (é a regra ) mesmo dentre as matérias mais essenciais" ( Le protest. Contemp., Ruine constitutionalle, p. 43 In I.R.C., Franca, L., pg 255. 7ª ed, 1953)

Mas o próprio Lutero que saiu-se no mundo com esta novidade da sola scriptura viveu o suficiente para testemunhar e confessar os malefícios que estas doutrinas iriam causar pelos séculos afora: "Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças" (Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ). Um outro trecho selecionado, prova que o Patriarca da Reforma tinha também de quando em quando uns momentos de bom senso: "Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm" ( Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7),p.289

fonte: http://www.veritatis.com.br/

A Igreja não pode viver sem o "escândalo" do celibato, afirma Prefeito vaticano


O Prefeito da Congregação para o Clero, o Cardeal italiano Mauro Piacenza, assinalou que a Igreja não pode viver "sem o escândalo do celibato" que dá testemunho de Deus perante o mundo.


O L'Osservatore Romano deu a conhecer este 15 de fevereiro uma análise que fez recentemente o Cardeal Piacenza sobre o celibato desde a perspectiva do Papa Bento XVI.

Esta meditação é parte de uma série de reflexões oferecidas recentemente sobre o magistério dos pontífices do século XX na localidade de Ars, França, terra natal de São João Maria Vianney a quem o Papa dedicou o Ano Sacerdotal concluído em junho de 2010.

O Cardeal recordou que na clausura deste ano jubilar na Praça de São Pedro em Roma, perante milhares de sacerdotes de todo o círculo, o Papa disse que "para o mundo agnóstico, o mundo no qual Deus não entra, o celibato é um grande escândalo, porque mostra que Deus é considerado e vivido como realidade. Com a vida escatológica do celibato, o mundo futuro de Deus entra nas realidades de nosso tempo".

Depois de recordar as palavras do Papa, o Cardeal Piacenza questionou: "como poderia a Igreja viver sem o escândalo do celibato? Sem homens dispostos a afirmar no presente, também e sobre tudo através da própria carne, a realidade de Deus?"

"Tais afirmações tiveram cumprimento e, em certo modo, coroação na extraordinária homilia pronunciada na clausura do Ano Sacerdotal na qual o Papa rezou para que, como Igreja, sejamos livres dos escândalos dos menores, para que apareça o verdadeiro escândalo da história, que é Cristo o Senhor".

O magistério do Papa Bento XVI "sobre o celibato sacerdotal não deixa dúvida alguma" a respeito de sua validez e fundamento, considerado na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis de 2007 como "uma riqueza inestimável".

Nesse documento, o Papa afirma que "o fato de que Cristo mesmo, sacerdote eterno, tenha vivido até o sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto de referência segura para compreender o sentido da tradição da Igreja".

"Em realidade representa uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo", acrescenta.

"Em unidade com a grande tradição eclesiástica, com o Concílio Vaticano II e com meus predecessores, reafirmo a beleza e a importância de uma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo da dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e confirmo assim a obrigatoriedade para a Tradição latina".

"O celibato sacerdotal vivido com maturidade, firmeza e dedicação é uma maior bênção para a Igreja e para a sociedade mesma".

Igreja Católica critica novo clip de Lady Gaga em que ela interpreta Maria Madalena


RIO - O videoclipe da música "Judas", último single de Lady GaGa, foi fortemente criticado por grupos religiosos, mesmo antes de ter sido lançado, de acordo com o tablóide britânico "The Sun". No vídeo, a polêmica cantora aparece no papel de Maria Madalena.


O presidente da Liga Católica para Direitos Civis e Religiosos, Bill Donahue, considerou o single uma manobra de marketing. "Existem as pessoas com talento, e depois existe Lady Gaga. Acho-a cada vez mais irrelevante. É esta a única forma de se destacar? Isto não está sendo feito por acaso: estamos nos aproximando da Semana Santa e da Páscoa", afirmou. Uma reunião marcada para o próximo dia 19 discutirá o assunto.


     O personagem Judas será vivido por Norman Reedus, ator de séries de TV como "Hawaii Five-O" e "Walking Dead".
   Segundo o diretor criativo da cantora, Laurieann Gibson, em entrevista dada à MTV americana, o vídeo "mudará o mundo, mas não é uma blasfêmia."
  Comparações já estão sendo feitas entre "Judas" e o clássico videoclipe, "Like a prayer" (1989) de Madonna, que foi censurado pelo Vaticano por mostrar um Jesus negro.
   Esta não é a primeira vez que Gaga é acusada de imitar Madonna. Seu single "Born this way" foi apontado como uma cópia do hit "Express yourself", sucesso dos anos 80 na voz da cantora veterana.

fonte: http://oglobo.globo.com/






Lady Gaga causa Polêmica

Quando assisti ao clipe no mesmo dia de seu lançamento, logo imaginei o impacto que causaria, e as futuras polêmicas que o envolveriam. Não é difícil ver hoje em dia clipes que envolvam cenas de grande sexualidade, mas, por qual motivo vir a insultar instituições religiosas?


Em seu mais novo clipe Alejandro, a cantora Lady Gaga traz uma dimensão de fato revoltante envolvendo a Igreja Católica. Vestida de freira, tendo o branco e o vermelho em suas vestes, diferente do branco e preto tradicional, ela faz uso de um terço, o qual chega inclusive a engolir. Logo depois que a freira é mostrada, vem a simulação de um estupro por um grupo de homens. Além disso, ela ainda usa uma roupa com uma cruz vermelha inversa, e a freira no final do clipe, de mais de 9min, explode.
Bem, o fato é que não podemos nos acostumar a isso e ir aceitando assim. Não é a primeira vez que isso acontece: as cantoras Madonna e Britney Spears, tidas como a rainha e a princesa do pop, respectivamente, também já se envolveram com críticas parecidas.

E qual a razão de utilizar artigos religiosos em seus trabalhos, sabendo que isso vai revoltar pessoas? Será que para conseguir aparecer e se tornar conhecida, é preciso causar a chateação em alguns? Vendo a tradução da música, o que isso tem a ver com a letra? Qual a necessidade de se fazer isso? Ainda mais envolver aqueles que proclamam a luz com um clipe tão obscuro...

Este é também um alerta aos jovens, e a todos os que gostam deste tipo de música. Cuidado com aquilo que se ouve e curte! Você pode estar sendo direcionado a um lado de perda.

Sendo com que instituição religiosa fosse, seja com católicos, evangélicos, islâmicos ou com qualquer outro, a crítica precisaria ser feita. É um desreipeito à grande parte da sociedade.Tendo visto tudo o que aqui foi argumentado eu pergunto: Qual a necessidade de fazer isso?

Abaixo, fotos de Madonna e Britney também em polêmicas relacionadas à Igreja.
Vemos a "Princesinha do Pop" à direita, em foto que simula a sedução de um sacerdote. E à esquerda uma das tantas fotos de Madonna utilizando crucifixo, e em muitas destas fotos ela está em poses sensuais.


16/06/2011

79,3% dos médicos têm restrições à pílula do dia seguinte


Estudo de mestrado apresentado à Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP revelou que 22,3% dos ginecologistas não receitam a pílula do dia seguinte às suas pacientes por considerá-la abortiva. Mais: 57% não acredita que a pílula evita a fecundação do óvulo, mas apenas previne sua implantação no útero.


Cerca de 3.300 ginecologistas e obstretas brasileiros participaram do estudo que traz uma péssima notícia para os abortistas: somente 20,8% dos médicos acreditam que a pílula do dia seguinte evita a gravidez indesejada, o que tornaria a pílula um mero anti-concepcional de emergência, como diz a propaganda pró-aborto.

Em outras palavras: a despeito da ONU e do Ministério da Saúde, 79,3% dos médicos brasileiros tem restrições contrárias à pílula do dia seguinte e concordam que ela não evita a fecundação, momento em que uma nova vida é gerada.

Não é impressionante? Para os abortistas isso significa que os médicos brasileiros são preconceituosos e influenciados por valores religiosos, é o que relatam as notícias sobre a pesquisa. O assunto foi destaque, ontem, 1/12, na Rádio Câmara durante uma entrevista com um especialista que também registrou como preconceituosa a própria bula da pílula que, como já dissemos aqui, avisa que o medicamento pode, sim, provocar abortos.

Fonte:
http://diasimdiatambem.wordpress.com/2010/12/01/793-dos-medicos-tem-restricoes-a-pilula-do-dia-seguinte/



SALMO 115

                    Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Salmos 115




“Tomarás o óleo de unção e ungirás com ele o tabernáculo com tudo o que ele contém; consagrá-lo-ás com todo o seu mobiliário para que ele se torne uma coisa santa. Ungirás o altar dos holocaustos e todos os seus utensílios; em virtude de tua consagração, o altar se tornará uma coisa santíssima.” (Ex 40, 9-10) No templo no lugar santissimo Deus manda oferecer sacrificios para perdão dos pecados e que se derrame o sangue deste sacrificio onde esta duas IMAGENS DE ESCULTURA


DEUS ORDENANDO FAZER IMAGENS E ESCULTURA:
“Farás também dois querubins de ouro(IMAGENS DE ESCULTURA);de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.” Êxodo 25,18

“Fez também dois querubins de ouro; de obra batida os fez, nas duas extremidades do propiciatório.” Êxodo 37,7
Segundo os protestantes tornou-se Deus e os sacerdotes do templo idolatras?
Pois as imagens se escultura foram confeccionada por artesões (OBRA DE MÃOS HUMANA) por ordem de Deus e usadas pelos sacerdotes no lugar mais santo do templo, para o ato mais importante de adoração(sacrificio do cordeiro para expiação dos pecados de todo o povo de Israel)?

FONTE: http://catolicoscomfe.blogspot.com/

15/06/2011

Fogo de Deus renova o coração de quem ora

 Papa reflete sobre o profeta Elias na catequese de hoje

A idolatria é um engano que leva o homem a não sair do círculo de si mesmo para encontrar-se com Deus, ou seja, para rezar realmente, segundo explicou hoje o Papa Bento XVI, durante a audiência geral.

Seguindo com seu ciclo de catequeses sobre a oração, o Santo Padre quis apresentar hoje o episódio bíblico do profeta Elias e seu enfrentamento com os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo, para demonstrar quem era o Deus verdadeiro.

“Onde Deus desaparece – afirmou –, o homem cai na escravidão de idolatrias, como mostraram, em nossa época, os regimes totalitários, e como mostram também diversas formas de niilismo, que tornam o homem dependente de ídolos, de idolatrias, o escravizam.”

No entanto, acrescentou, “a verdadeira adoração de Deus, então, é doar-se a Deus e aos homens, a verdadeira adoração é o amor. E a verdadeira adoração de Deus não destrói, mas renova, transforma”.

O ídolo é uma “realidade enganosa”, explicou o Pontífice, pois “está pensado pelo homem como algo de que se pode dispor, que se pode gestionar com as próprias forças, a que se pode aceder a partir de si mesmos e da própria força vital”.

“A adoração do ídolo, ao invés de abrir o coração humano à Alteridade, a uma relação libertadora que permita sair do espaço estreito do próprio egoísmo para aceder a dimensões de amor e de dom mútuo, fecha a pessoa no círculo exclusivo e desesperador da busca de si mesma.”

Este engano, afirmou, “é tal que, adorando o ídolo, o homem se vê obrigado a ações extremas, na tentativa ilusória de submetê-lo à sua própria vontade”.

Elias e o fogo de Deus
Elias “se dirige ao Senhor chamando-o de Deus dos Pais, fazendo memória implícita, assim, das promessas divinas e da história de eleição e de aliança que uniu indissoluvelmente o Senhor e o seu povo”.

Assim, coloca o povo “diante da sua própria verdade” de eleito por Deus e “pede que também a verdade do Senhor se manifeste e que Ele intervenha para converter Israel, afastando-o do engano da idolatria e levando-o, assim, à salvação”.

E isso foi o que aconteceu: “caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego. Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!”.

Por isso, concluiu o Papa, “o objetivo primário da oração é a conversão: o fogo de Deus que transforma nosso coração e nos torna capazes de vê-Lo e, assim, de viver segundo Deus e de viver para o outro”.

“Certamente, o fogo de Deus, o fogo do amor queima, transforma, purifica, mas precisamente assim não destrói, e sim cria a verdade do nosso ser, recria nosso coração. E assim, realmente vivos pela graça do fogo do Espírito Santo, do amor de Deus, somos adoradores em espírito e verdade”, concluiu.

fonte: http://www.zenit.org/

Nomeado o novo arcebispo de Brasília

Dom Sérgio da Rocha, atualmente em Teresina

Segundo informou a Santa Sé nesta quarta-feira, Bento XVI nomeou como arcebispo de Brasília Dom Sérgio da Rocha, até o momento arcebispo de Teresina.

Dom Sérgio sucede no cargo a Dom João Braz de Aviz, que em janeiro foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Ele é o atual presidente da Comissão da CNBB para a Doutrina da Fé.

Segundo o administrador apostólico da arquidiocese de Brasília, Dom Waldemar Passini, a data da posse será no dia 6 de agosto, às 9h, dia da transfiguração do Senhor.
Em ação de graças, a arquidiocese celebra uma missa hoje, às 20h, na Catedral de Brasília, que será presidida por Dom Waldemar.

Biografia
Dom Sérgio nasceu em Dobrada (São Paulo), a 21 de outubro de 1959. Foi ordenado presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão, em dezembro de 1984, e bispo em 11 de agosto de 2001, na Catedral de São Carlos.

Estudou Filosofia no Seminário de São Carlos e Teologia na PUC de Campinas. Licenciado em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Lorena. Fez mestrado em Teologia Moral pela Faculdade Nossa Senhora Assunção (São Paulo) e obteve o doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Trabalhou no Seminário Diocesano de Filosofia, em São Carlos, como Diretor Espiritual, Professor de Filosofia e Reitor. No Seminário de Teologia de São Carlos, em Campinas, foi Diretor Espiritual e Reitor. Também foi professor e membro da Equipe de Formação dos Diáconos Permanentes de São Carlos.

Foi bispo auxiliar de Fortaleza; membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB; membro da Comissão Episcopal do Mutirão de Superação da Miséria e da Fome da CNBB; secretário do Regional Nordeste I da CNBB; presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM, membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB e presidente do Regional Nordeste IV da CNBB.

O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, divulgou uma nota dando boas-vindas ao novo arcebispo de Brasília."Damos as boas-vindas a Dom Sérgio, desejando-lhe um fecundo pastoreio junto a esta porção do Povo de Deus da Igreja Particular de Brasília, que abriga também a sede da CNBB", diz um trecho da nota.

fonte http://www.zenit.org/

Homenagem nos 60 anos de sacerdócio de Bento XVI

Exposição no Vaticano: “O esplendor da verdade, a beleza da caridade”

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 14 de junho de 2011 - Por ocasião do 60º aniversário de sua ordenação sacerdotal, os artistas prestarão uma homenagem ao Papa Bento XVI, com uma exposição intitulada “O esplendor da verdade, a beleza da caridade”.

O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, cardealGianfranco Ravasi, e o responsável pelo departamento “Arte e Fé” do mesmo dicastério, Dom Pasquale Iacobone, apresentarão a exposição no próximo dia 17 de junho, no Vaticano.O Papa inaugurará a exposição em 4 de julho, no átrio da Sala Paulo VI.Bento XVI foi ordenado sacerdote na catedral de Frisinga, pelo cardeal Michael von Faulhaber, no mesmo dia do seu irmão mais velho, Georg, 29 de junho de 1951, festa dos santos Pedro e Paulo.

Por ocasião deste aniversário, a Congregação para o Clero convidou os católicos do mundo inteiro a realizar 60 horas de adoração eucarística pelas intenções do Papa, pela Igreja e pelo mundo, pelos sacerdotes, pelo clero e pelas vocações sacerdotais, de 29 de junho a 1º de julho de 2011.

fonte:http://www.zenit.org/




Cardeal critica facilitação do aborto


Aconselhamento prévio não tem sido feito, diz D. José Policarpo

FÁTIMA, quarta-feira, 15 de junho de 2011 (ZENIT.org) - O cardeal José Policarpo afirmou hoje em Fátima que a atual lei do aborto em Portugal “não tem sido cumprida” referindo, em particular, à falta de “aconselhamento prévio” e a repetição das interrupções; informa Agência Ecclesia.

“A lei não tem sido cumprida, tem sido facilitada, tem sido administrada um bocado ao Deus dará”, disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em conferência de imprensa, após a divulgação de um comunicado do Conselho Permanente da CEP sobre a situação portuguesa.

A lei do aborto em Portugal determina um período de reflexão não inferior a três dias a contar da data da realização da primeira consulta.

Segundo o patriarca de Lisboa, “o aconselhamento prévio da mulher que pede o aborto, previsto claramente na lei, não tem sido feito”, falando ainda em “pessoas que fazem abortos várias vezes”.

Após afirmar não ser “segredo para ninguém que Igreja não se identifica” com a lei que permite o aborto até às 10 semanas de gestação, o presidente da CEP afirmou que “estas leis fraturantes nunca estão definitivamente resolvidas, podem sempre vir ao de cima, em circunstâncias novas”.

Dom José Policarpo admitiu que possam faltar “condições políticas” para rever esta legislação, as prometeu que os bispos “vão estar atentos, se as circunstâncias surgirem”.

fonte: http://www.zenit.org/





Vaticano: «Nobel» da Teologia vai ser entregue pela primeira vez a 30 de junho


Prêmio Ratzinger para três estudiosos de várias áreas linguísticas, incluindo um leigo italiano

  Cidade do Vaticano, 14 jun 2011 (Ecclesia) – O Vaticano apresentou hoje a primeira edição do Prémio Ratzinger, uma espécie de “Nobel” da Teologia, destinado a distinguir estudiosos desta área que vai ser entregue pelo próprio Papa Bento XVI a 30 de junho.


  Os três vencedores são o padre espanhol Olegario González de Cardedal, o monge alemão Maximilian Heim e o leigo italiano Manlio Simonetti.Em conferência de imprensa, o cardeal Camillo Ruini, presidente do comité científico da Fundação do Vaticano Joseph Ratzinger-Bento XVI admitiu a intenção de que este prémio possa a vir a ser reconhecido como o equivalente ao “Nobel”, para o mundo teológico.

   Neste ano, foram escolhidos especialistas na área da patrística (estudo dos primeiros séculos da Igreja Católica) e da teologia dogmática e fundamental, mas o cardeal Ruini deixou em aberto a hipótese de que a próxima distinção seja atribuída a estudiosos da área da Sagrada Escritura.
   Manlio Simonetti, de 85 anos de idade, é especialista em literatura cristã antiga e patrística; Olegario González de Cardedal, 77 anos, é professor de dogmática na Universidade de Salamanca; Maximilian Heim, professor de 50 anos de idade, ensina teologia fundamental e dogmática, centrado no ensinamento de Joseph Ratzinger, o atual Papa.

O Prémio Ratzinger é um projeto da fundação criada pelo Vaticano e por Bento XVI, com o dinheiro recebido pelos direitos de autor dos livros escritos pelo Papa alemão.

“Os prêmios e conferências da fundação têm como objetivo ajudar à verdade, sentido e beleza do cristianismo em relação à cultura e sociedade de hoje”, indica um comunicado da Santa Sé.

A fundação procura ainda dar a conhecer e promover o estudo da Teologia, inspirada pelo pensamento de Joseph Ratzinger.

fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/


05/06/2011

Tá mais pra macumba do que igreja evangélica

Doador pelo débito automático terá brinde de Jesus, diz R.R. Soares.



  O pastor R.R. Soares , 63, da Igreja Internacional da Graça de Deus, disse em seu programa exibido em horário nobre da TV Band que quem fizer doação pelo débito automático “ganha um brinde de Jesus”.
O site da igreja tranquiliza quem teme não ter saldo no dia do débito e, em consequência, ter o nome incluído na lista negra de devedores, do SPC.

“A conta não ficará negativa, porque o débito será efetuado no próximo mês e não será cumulativo”, explica.
O site tenta convencer o fiel a adotar o sistema, porque ele permite determinar o dia do pagamento.
A igreja tem convênio com três grandes bancos.
Com informação do jornal O Globo.

Fonte: http://www.paulopes.com.br/

Lembrando...

15/11/2009 - Missionário R.R. Soares compra avião de US$ 5 milhões
O missionário R.R. Soares comprou um tuboélice, o King Air 350, por de US$ 5 milhões, o que dá pela cotação atual R$ 8,6 milhões. A informação é de Lauro Jardim, de Veja.
Com banheiro a bordo, o avião tem capacidade para oito pessoas.
O fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus é um dos pastores que mais alugam horário na TV. Ele tem programa na Band (o Show da Fé), CNT, Rede TV! E RIT (Rede Internacional de Televisão).
A igreja dele tem cerca de 900 templos no Brasil.
Em 1977, ele e Edir Macedo criaram a Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus), da qual se desligou para criar a sua própria igreja.

Lembrando...

13/09/2009 - Edir Macedo compra jato de US$ 50 milhoës para viagens internacionais
A Alliance Jet, empresa ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, vendeu um de seus jatos, o Global Express, mas o substituiu um novo, com lavabo, minibar, mesas para refeição e sofá.
O novo avião será usado pelo bispo Edir Macedo em suas viagens internacionais. Ele custou US$ 50 milhões (R$ 90,8 milhões). A informação é do Jornal do Brasil.
Para o Ministério Público de São Paulo, o líder da Universal usa aviões para movimentar ilegalmente entre países o dinheiro arrecadado com o dízimo.

Fonte: http://www.paulopes.com.br/

Nota de http://www.rainhamaria.com.br/ - por Dilson Kutscher

Enquanto estes falsos profetas ganham fortunas com suas seitas, comprando aviöes de milhöes de doláres, redes de TV e rádio, explorando o coraçäo dos humildes, que foram seduzidos por suas falsas promessas de soluçäo imediata para seus problemas financeiros, sentimentais, familiares, pessoais e de saúde, nós evangelizadores católicos, temos dificuldades até em mantermos nossos sites na internet. Uma triste e dura realidade dos nossos dias.

Disse Nicolau Maquiavel (1469-1527) - Político e Historiador Italiano

“Os homens são tão simplórios, e tão dominados por suas necessidades imediatas, que um mentiroso sempre encontrará muitos prontos para serem enganados”.

Enquanto eu tenho vergonha de ficar pedindo alguma colaboraçäo para manutençäo deste trabalho de evangelizaçäo, os lobos em pele de cordeiro pedem, dizendo que Jesus dará brindes para os que doarem mensalmente através do débito automático dos bancos.

Diz na Sagrada Escritura:
“E surgirão falsos profetas em grande número e enganarão a muitos” (Mt 24,11).
“Porque estes tais não servem a Cristo, Nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes”. (Rm 16,18).