31/10/2010

Canção Nova exibe sermão contra voto em Dilma


Em meio à polêmica sobre as políticas da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, em relação a tabus religiosos, como o aborto, a TV Canção Nova, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu na manhã desta terça-feira (5) um sermão ao vivo em que o padre José Augusto pede que os fiéis se mobilizem e não votem na presidenciável petista no segundo turno. A explicação do religioso - e ele informa ter recebido reclamações de fiéis - é que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas. Os boatos sobre posições da ex-ministra da Casa Civil diante de eleitores religiosos, em especial os pentecostais, são apontados por aliados como uma das causas para que a candidata não tenha liquidado o processo eleitoral no primeiro turno, em 3 de outubro.

"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que de tanta agitação? Porque os rumos da nação brasileira estão prestes a mudar, e eles poderão mudar para o pior, para o lado pior se nesse segundo turno - eu vou falar com clareza - se o PT ganhar", disse o sacerdote aos fiéis.

"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Não tem problema, mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Não votei e não votarei. Deixando bem claro, porque sou a favor da vida. Estou agitado porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com seu trabalhozinho, com seu emprego, com suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, aonde o sacerdote não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação", completou o padre, que se posicionou de forma contrária ainda ao casamento homossexual.

"Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Até atores e atrizes estão se pronunciando com medo do que pode vir no futuro, como é que nós ficamos assim como se nada estivesse acontecendo, na boa, com medo de perder isso, de perder aquilo. Que se perca tudo. Só não podemos perder Jesus Cristo na nossa vida", afirmou o padre José Augusto.

Na campanha da petista Dilma Rousseff, o sermão exibido na Canção Nova foi tema de reuniões nesta terça. O assunto é tratado com cautela por conta do risco de, ao condenar a homilia do sacerdote, a ex-ministra seja taxada como favorável à censura. Em todo caso, um "grupo de diplomacia" deve ser acionado para abafar a propagação de mensagens de que Dilma seria contra o aborto.
Depois de o sermão do padre José Augusto ter ido ao ar, o fundador da Comunidade Canção Nova,

Monsenhor Jonas Abib, divulgou nota em que pede desculpas por "qualquer excesso" e afirma que a TV "não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus".
"Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade.

A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", afirma na nota o fundador da TV, que teve a mensagem veiculada no rádio, TV e na internet.

De acordo com a assessoria da Canção Nova, a orientação da emissora é não apoiar nenhum candidato e também não fazer "trabalho contra" qualquer presidenciável


(Fonte: Laryssa Borges-site noticiasterra.com)

14/10/2010

"Padre pela Vida" denuncia mentira abortista do PT



Questão de saúde pública?
SÃO PAULO, 21 Set. 10 / 06:19 pm (ACI).- Em um vídeo lançado recentemente, o Pe. Berardo Graz, conhecido como o "Padre Pela Vida", que também é coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, denuncia a mentira do PT, cuja candidata à presidência Dilma Roussef, seguindo o discurso do presidente Lula, pretende considerar o aborto como "assunto de saúde pública" e promover a legalização desta prática anti-vida com a desculpa de salvar a vida de mulheres que morrem ao abortar. Para o Padre Graz, este é só um pretexto para seguir promovendo a agenda do capitalismo abortista de organizações como a Fundação Ford.

O Pe. Berardo denuncia a falsidade do argumento pelo qual está sendo proposta à opinião do pública a descriminalização do aborto. Ele diz que na boca dos políticos, incluindo o Ministro de Saúde, o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff, o aborto "é uma questão de saúde pública".
"É, mas não nos termos em que está sendo apresentado", explicou o sacerdote.
"É, porque está se matando uma criança".

Com relação à morte de mulheres, que sustenta a tese pela qual se pretende legalizar o infanticídio no pretexto de evitar a morte de mulheres , o Padre Graz explicou que o aborto é a última causa pela qual as mulheres morrem no Brasil.

Segundo o "Padre Pela Vida" No Brasil morrem mais ou menos 400 mil mulheres por ano. Destas 400 mil, só 1.500 ou 1.600 mulheres, morrem enquanto estão passando por uma gravidez.
"Se formos ver o item aborto dentre estas 1.500 só 200 morrem por causa de aborto".
O Pe. Graz faz uma ressalva explicando "Aborto ainda não especificado, porque dentre destas 200, várias morrem por aborto espontâneo", ou por alguma patologia da reprodução como por exemplo a gravidez ectópica. "Na realidade vitimas de morte por aborto clandestino ou aborto provocado não chegam a 100, ou até menos", assevera o sacerdote, assegurando que "dentre todas as causas de morte de mulheres, o aborto é a última".

No entanto, o sacerdote alerta para o fato de que se está colocando esta causa no topo da lista de causas de mortalidade das mulheres porque "esta é a estratégia que a Conferencia do Cairo, a Conferencia de Pequim sugeriram para fazer aceitar o aborto por parte da opinião pública".&&

O Padre Graz ressalta que desde o começo dos anos 90 o Relatório da Fundação Ford, que é uma das fundações norte-americanas que estão difundindo o aborto no mundo inteiro por interesses do capitalismo internacional, vem buscando introduzir o aborto como causa de morte materna, quando estas são pouquíssimas.&&

Depois de relatar que o governo do PT está seguindo à risca esta agenda do relatório Ford, "sendo serviçal dos interesses do capitalismo internacional no controle demográfico", o padre Berardo alerta para o perigo de introduzir o aborto como um suposto direito sexual e reprodutivo: 
"Dizer que a mulher tem direito de matar o seu próprio filho, sem considerá-lo como um outro indivíduo, uma outra pessoa, é ir contra a própria natureza".
"Na realidade esta luta para introduzir o aborto na nossa sociedade" é "uma luta para desacreditar aqueles que são os princípios da lei natural", concluiu o "Padre pela Vida". 

Para assistir o vídeo com o posicionamento do Padre Berardo, e o alerta que ele faz sobre a participação do Partido dos Trabalhadores nos interesses do capitalismo internacional, visite:

http://www.youtube.com/watch?v=mvvfe0YOwf4&feature=player_embedded