Não há solução fácil para problema difícil
O site abaixo indicado [1] acaba de publicar uma matéria de Fábio Zanini, dando conta de que de fato a “cultura da castidade” é a que mais funciona em Uganda. O mesmo se dá em Zimbábue e Suazilândia, para conter a epidemia de AIDS ou SIDA, como se diz em Portugal. Somente agora a mídia leiga viu o que a mídia católica já tem divulgado há mais de sete anos (zenit.org e acidigital.com). Custa-se ouvir a voz da Igreja.
Sabemos que na África existe o maior número de contaminados por essa doença no planeta. A matéria de Fábio diz que a “Aids é uma obsessão neste país… o combate à Aids em Uganda é um sucesso inquestionável. Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%”.
E isso de deu pela cultura da castidade: sexo somente no casamento; nem antes e nem fora dele. A lei de Deus. Os fatos mostram que a Igreja está certa; “não há solução fácil para problema difícil”, como disse Paulo VI.
E isso de deu pela cultura da castidade: sexo somente no casamento; nem antes e nem fora dele. A lei de Deus. Os fatos mostram que a Igreja está certa; “não há solução fácil para problema difícil”, como disse Paulo VI.
O articulista diz que jamais faríamos um trabalho desses no Brasil por se tratar de uma opção moralista; infelizmente. Ele conta que os cartazes espalhados para a prevenção à AIDS na África não são um estímulo para usar a camisinha, mas diz: “um motorista responsável se importa com sua família; ele é fiel a sua mulher”.
Em Uganda, a promoção dos preservativos vem só depois da promoção da abstinência e da fidelidade. O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha.
O presidente, Yoweri Museveni é cristão, protestante, e a primeira-dama, Janeth, é ainda mais religiosa. Os jovens são incentivados a chegarem virgens ao altar. Aos casais é recomendado que sejam fiéis.
Fábio Zanini diz que conversou com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC: “Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema”. E o articulista termina dizendo que: “os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu). São um tapa na cara dos céticos”.
Contra fatos não há argumentos. Quando o Papa Bento XVI esteve na África e propôs, mais uma vez, a castidade como prevenção segura contra a AIDS, foi criticado no mundo todo; mas estava certo como mostram esses fatos. Contra eles não adianta argumentar e sofismar. Na página do Dr. Edward Green, no site da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele disse:
“Eu sou um liberal nas questões sociais e isso é difícil de admitir, mas o Papa está realmente certo. A maior evidência que mostramos é que camisinhas não funcionam como uma intervenção significativa para reduzir os índices de infecção por HIV na África [2].”
Para René Ecochard, professor de medicina, epidemiologista, chefe do serviço de bioestatística do Centro Hospitalar Universitário de Lyon, “as palavras de Bento XVI sobre o preservativo são simplesmente realistas”. [3]
A mesma redução da contaminação pelo HIV se deu no Zimbábue como se pode ver no excelente artigo científico intitulado “Um sucesso surpreendente Prevenção: Por que o declínio Epidemia do HIV no Zimbábue?”. [4]
Segundo um relatório de fevereiro de 2006 publicado na revista “Science”, a taxa de AIDS entre os habitantes de Zimbabwe entre 17 e 29 anos caiu em 23 por cento entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49 por cento. [5]
Também na Suazilândia o combate à AIDS é um sucesso com a cultura da castidade, há anos. Em uma declaração de 4/12/2006, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destacou que a porcentagem de pessoas infectadas neste país diminuiu graças à política que promove a abstinência. No texto emitido durante o seminário “Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam”, o Embaixador explicou que:
“Sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando a outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de “abstinência, fidelidade e preservativos” é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política”. “No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39,2 por cento este ano.”[6]
A Fundação “Cochrane Collaboration”, uma rede internacional sem fins lucrativos, em um estudo publicado em 2007, onde analisou 14 trabalhos científicos sobre o preservativo no combate à AIDS, mostrou que em cada cinco preservativos utilizados entre heterossexuais, um falha. Isto é, 20% de falha, por má conservação, ruptura, poros maiores que o vírus da AIDS, etc. [7].
Desde 2005 Colin Mason já dizia que “um país africano tem sido bem sucedido no seu combate à AIDS: Uganda. A sua taxa de prevalência do HIV despencou nos últimos anos. Mais de 18% da população adulta tinha o HIV em 1992; em finais de 2005, a porcentagem era de 6,7%” [8].
Uma pergunta surge: Por que a África descobriu o caminha da prevenção da AIDS pela castidade? A resposta é que o Continente “entrou em desespero” e constatou que a camisinha era inócua para resolver o problema. De acordo com estatísticas publicadas em 2006 pelo UNAIDS (o programa das Nações Unidas para o combate a AIDS), cerca de 24,5 milhões de pessoas na região tinham o vírus em finais de 2005, das quais 2,7 milhões haviam contraído o vírus naquele ano.
Então, na solução moral da castidade, a vontade de Deus, a humilde África encontrou a saída que o Ocidente orgulhoso ainda não acredita. Infelizmente é assim, só no desespero parece que o homem abre o coração e a mente para Deus. E encontra a salvação.
Em Uganda, a promoção dos preservativos vem só depois da promoção da abstinência e da fidelidade. O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha.
O presidente, Yoweri Museveni é cristão, protestante, e a primeira-dama, Janeth, é ainda mais religiosa. Os jovens são incentivados a chegarem virgens ao altar. Aos casais é recomendado que sejam fiéis.
Fábio Zanini diz que conversou com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC: “Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema”. E o articulista termina dizendo que: “os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu). São um tapa na cara dos céticos”.
Contra fatos não há argumentos. Quando o Papa Bento XVI esteve na África e propôs, mais uma vez, a castidade como prevenção segura contra a AIDS, foi criticado no mundo todo; mas estava certo como mostram esses fatos. Contra eles não adianta argumentar e sofismar. Na página do Dr. Edward Green, no site da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele disse:
“Eu sou um liberal nas questões sociais e isso é difícil de admitir, mas o Papa está realmente certo. A maior evidência que mostramos é que camisinhas não funcionam como uma intervenção significativa para reduzir os índices de infecção por HIV na África [2].”
Para René Ecochard, professor de medicina, epidemiologista, chefe do serviço de bioestatística do Centro Hospitalar Universitário de Lyon, “as palavras de Bento XVI sobre o preservativo são simplesmente realistas”. [3]
A mesma redução da contaminação pelo HIV se deu no Zimbábue como se pode ver no excelente artigo científico intitulado “Um sucesso surpreendente Prevenção: Por que o declínio Epidemia do HIV no Zimbábue?”. [4]
Segundo um relatório de fevereiro de 2006 publicado na revista “Science”, a taxa de AIDS entre os habitantes de Zimbabwe entre 17 e 29 anos caiu em 23 por cento entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49 por cento. [5]
Também na Suazilândia o combate à AIDS é um sucesso com a cultura da castidade, há anos. Em uma declaração de 4/12/2006, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destacou que a porcentagem de pessoas infectadas neste país diminuiu graças à política que promove a abstinência. No texto emitido durante o seminário “Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam”, o Embaixador explicou que:
“Sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando a outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de “abstinência, fidelidade e preservativos” é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política”. “No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39,2 por cento este ano.”[6]
A Fundação “Cochrane Collaboration”, uma rede internacional sem fins lucrativos, em um estudo publicado em 2007, onde analisou 14 trabalhos científicos sobre o preservativo no combate à AIDS, mostrou que em cada cinco preservativos utilizados entre heterossexuais, um falha. Isto é, 20% de falha, por má conservação, ruptura, poros maiores que o vírus da AIDS, etc. [7].
Desde 2005 Colin Mason já dizia que “um país africano tem sido bem sucedido no seu combate à AIDS: Uganda. A sua taxa de prevalência do HIV despencou nos últimos anos. Mais de 18% da população adulta tinha o HIV em 1992; em finais de 2005, a porcentagem era de 6,7%” [8].
Uma pergunta surge: Por que a África descobriu o caminha da prevenção da AIDS pela castidade? A resposta é que o Continente “entrou em desespero” e constatou que a camisinha era inócua para resolver o problema. De acordo com estatísticas publicadas em 2006 pelo UNAIDS (o programa das Nações Unidas para o combate a AIDS), cerca de 24,5 milhões de pessoas na região tinham o vírus em finais de 2005, das quais 2,7 milhões haviam contraído o vírus naquele ano.
Então, na solução moral da castidade, a vontade de Deus, a humilde África encontrou a saída que o Ocidente orgulhoso ainda não acredita. Infelizmente é assim, só no desespero parece que o homem abre o coração e a mente para Deus. E encontra a salvação.
Referências:
[1] – http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-31.html
[2] – Fonte: Population Research Institutehttp://www.harvardaidsprp.org/faculty-staff/edward-c-green-bio.html
[3] – www.zenit.org – Paris, 15 de setembro de 2009
[4] - http://www.plosmedicine.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pmed.1000414
[5] – www.acidigital.com, Washington, DC, 07/04/2008
[6] – acidigital.com, 06.12.2006
[7] – http://tvuol.uol.com.br/#view/id=e-possivel-a-camisinha-furar-sem-a-gente-perceber-04021B3370E08923A6/mediaId=5218836/date=2010-07-05&&list/type=user/codProfile=1575mnadmj5c/
[8] – Fonte: Population Research Institute
[1] – http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-31.html
[2] – Fonte: Population Research Institutehttp://www.harvardaidsprp.org/faculty-staff/edward-c-green-bio.html
[3] – www.zenit.org – Paris, 15 de setembro de 2009
[4] - http://www.plosmedicine.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pmed.1000414
[5] – www.acidigital.com, Washington, DC, 07/04/2008
[6] – acidigital.com, 06.12.2006
[7] – http://tvuol.uol.com.br/#view/id=e-possivel-a-camisinha-furar-sem-a-gente-perceber-04021B3370E08923A6/mediaId=5218836/date=2010-07-05&&list/type=user/codProfile=1575mnadmj5c/
[8] – Fonte: Population Research Institute