29/06/2012

Revista Católicos


O mercado editorial católico traz uma grande novidade: esta semana foi

lançado o livro Paulo Scor e a batalha dos últimos tempos, uma

eletrizante aventura capaz de prender o leitor do começo a fim.

Sendo Paulo Scor um livro religioso, insere a realidade do catolicismo

no mundo da ficção e possibilita ao leitor conhecer e se encantar pela

fé católica conforme se envolve com a trama e os personagens.

Um livro apaixonante, com diversos ensinamentos que levam o leitor a

refletir sobre sua própria vivência espiritual.

Uma ótima opção de leitura, tanto para os que estão iniciando sua vida

na Igreja quanto para os que já estão engajados há mais tempo.

A obra, escrita por André Krupp e Tássila Maia, se faz inovadora por

inserir a fé da Igreja no segmento literário da ficção, o que o torna

um instrumento em potencial na evangelização.

O livro está disponível para leitura online através do blog

www.pauloscor.blogspot.com e sua versão impressa se encontra à venda

no site Clube de Autores

(http://www.clubedeautores.com.br/book/128689--Paulo_Scor).

Vale a pena conferir!

SINOPSE

Quando o mundo já acreditava não existir mais nenhuma das antigas

religiões, Paulo Scor lidera uma missão na intenção de revelar a todos

uma verdade capaz de abalar as estruturas da Nova Ordem Mundial.

Em meio a muitas perseguições, o jovem sacerdote trava uma batalha não

somente política, mas, principalmente, contra as forças das trevas que

prevalecem sobre o mundo. Nesta grande batalha dos últimos tempos, o

mal se revelará como nunca antes na história. Mas a vitória de Deus

virá pela fé e coragem de seus eleitos.

Novos santos, jovens dispostos a dar suas vidas pela Igreja,

protagonizam uma história repleta de mistérios, aventuras e

espiritualidade.

André Krupp e Tássila Maia

www.pauloscor.blogspot.com

24/06/2012

Solenidade do Nascimento de São João Batista


Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. 

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. 

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. 

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

Aids na África: o que funciona é a castidade


Não há solução fácil para problema difícil
O site abaixo indicado [1] acaba de publicar uma matéria de Fábio Zanini, dando conta de que de fato a “cultura da castidade” é a que mais funciona em Uganda. O mesmo se dá em Zimbábue e Suazilândia, para conter a epidemia de AIDS ou SIDA, como se diz em Portugal. Somente agora a mídia leiga viu o que a mídia católica já tem divulgado há mais de sete anos (zenit.org e acidigital.com). Custa-se ouvir a voz da Igreja.
Sabemos que na África existe o maior número de contaminados por essa doença no planeta. A matéria de Fábio diz que a “Aids é uma obsessão neste país… o combate à Aids em Uganda é um sucesso inquestionável. Há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%”.
E isso de deu pela cultura da castidade: sexo somente no casamento; nem antes e nem fora dele. A lei de Deus. Os fatos mostram que a Igreja está certa; “não há solução fácil para problema difícil”, como disse Paulo VI.
O articulista diz que jamais faríamos um trabalho desses no Brasil por se tratar de uma opção moralista; infelizmente. Ele conta que os cartazes espalhados para a prevenção à AIDS na África não são um estímulo para usar a camisinha, mas diz: “um motorista responsável se importa com sua família; ele é fiel a sua mulher”.
Em Uganda, a promoção dos preservativos vem só depois da promoção da abstinência e da fidelidade.  O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha.
O presidente, Yoweri Museveni é cristão, protestante, e a primeira-dama, Janeth, é ainda mais religiosa. Os jovens são incentivados a chegarem virgens ao altar. Aos casais é recomendado que sejam fiéis.
Fábio Zanini diz que conversou com representantes de duas ONGs, esperando ouvir algumas críticas à política do ABC: “Nada. Aprovam 100%. Há um consenso nacional em torno do tema”. E o articulista termina dizendo que: “os números estão aí, desafiando o que diz a lógica e a convicção de muitos (como eu). São um tapa na cara dos céticos”.
Contra fatos não há argumentos. Quando o Papa Bento XVI esteve na África e propôs, mais uma vez, a castidade como prevenção segura contra a AIDS, foi criticado no mundo todo; mas estava certo como mostram esses fatos. Contra eles não adianta argumentar e sofismar. Na página do Dr. Edward Green, no site da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele disse:
“Eu sou um liberal nas questões sociais e isso é difícil de admitir, mas o Papa está realmente certo. A maior evidência que mostramos é que camisinhas não funcionam como uma intervenção significativa para reduzir os índices de infecção por HIV na África [2].”
Para René Ecochard, professor de medicina, epidemiologista, chefe do serviço de bioestatística do Centro Hospitalar Universitário de Lyon, “as palavras de Bento XVI sobre o preservativo são simplesmente realistas”. [3]
A mesma redução da contaminação pelo HIV se deu no Zimbábue como se pode ver no excelente artigo científico intitulado “Um sucesso surpreendente Prevenção: Por que o declínio Epidemia do HIV no Zimbábue?”. [4]
Segundo um relatório de fevereiro de 2006 publicado na revista “Science”, a taxa de AIDS entre os habitantes de Zimbabwe entre 17 e 29 anos caiu em 23 por cento entre 1998 e 2003. Entre as mulheres de 15 a 24 anos, caiu em 49 por cento. [5]
Também na Suazilândia o combate à AIDS é um sucesso com a cultura da castidade, há anos. Em uma declaração de 4/12/2006, o Embaixador da Suazilândia nos Estados Unidos, Ephraim M. Hlophe, destacou que a porcentagem de pessoas infectadas neste país diminuiu graças à política que promove a abstinência. No texto emitido durante o seminário “Como o Governo da Suazilândia e a crise da AIDS se cruzam”, o Embaixador explicou que:
“Sua Majestade, o Rei Mswati III, reconheceu a profundidade do problema e está olhando a outros países africanos como Uganda, para encontrar modelos de luta contra o HIV/AIDS, aonde a noção de “abstinência, fidelidade e preservativos” é bastante sensata e por isso a estamos aplicando consistentemente como política”. “No caso da AIDS, o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39,2 por cento este ano.”[6]
A Fundação “Cochrane Collaboration”, uma rede internacional sem fins lucrativos, em um estudo publicado em 2007, onde analisou 14 trabalhos científicos sobre o preservativo no combate à AIDS, mostrou que em cada cinco preservativos utilizados entre heterossexuais, um falha. Isto é, 20% de falha, por má conservação, ruptura, poros maiores que o vírus da AIDS, etc. [7].
Desde 2005 Colin Mason já dizia que “um país africano tem sido bem sucedido no seu combate à AIDS: Uganda. A sua taxa de prevalência do HIV despencou nos últimos anos. Mais de 18% da população adulta tinha o HIV em 1992; em finais de 2005, a porcentagem era de 6,7%” [8].
Uma pergunta surge: Por que a África descobriu o caminha da prevenção da AIDS pela castidade? A resposta é que o Continente “entrou em desespero” e constatou que  a camisinha era inócua para resolver o problema. De acordo com estatísticas publicadas em 2006 pelo UNAIDS (o programa das Nações Unidas para o combate a AIDS), cerca de 24,5 milhões de pessoas na região tinham o vírus em finais de 2005, das quais 2,7 milhões haviam contraído o vírus naquele ano.
Então, na solução moral da castidade, a vontade de Deus, a humilde África encontrou a saída que o Ocidente orgulhoso ainda não acredita. Infelizmente é assim, só no desespero parece que o homem abre o coração e a mente para Deus. E encontra a salvação.

O cristianismo e o espiritismo são compatíveis?

Católicos devem frequentar o espiritismo? Nos centros espíritas é dito que sim, mas o que a Igreja tem a dizer a esse respeito?


Em primeiro lugar, é preciso saber o que é ser espírita. Como os espíritas se definem? Os cursos e livros da Federação Espírita Brasileira são claros: espírita é aquele que aceita e observa a revelação que vem dos espíritos. Vemos, então, que toda a doutrina espírita está baseada e fundamentada nas informações e orientações que chegam a partir de “entidades desencarnadas” (na linguagem espírita, as almas dos falecidos). São os espíritos que revelam todos os ensinamentos, tudo aquilo que se entende como verdadeiro e recomendável.

A partir daí já é possível perceber que se trata de um sistema de crenças completamente diferente do cristianismo. As bases da nossa fé não foram transmitidas por “espíritos”, no plural: não são “entidades”, não são pessoas que já morreram; é O Espírito Divino que guia a Igreja. Cremos que Deus inspirou a Bíblia Sagrada para a nossa instrução e meditação, e que Jesus instituiu a sua Igreja sobre a Terra. Nós, cristãos, cremos numa Revelação de Deus. Os espíritas crêem na revelação que teria sido transmitida por espíritos de falecidos.

Eles vêem a Bíblia como uma obra que possui somente valor moral, e não sagrado. Allan Kardec escreveu seu “evangelho segundo o espiritismo” escolhendo trechos da Bíblia que lhe pareciam concordar com o que ele próprio ensinava, e descartou todas as partes que claramente o contrariavam.

O que provoca mais confusão é que os espíritas costumam se declarar “cristãos”, e falam muito em Jesus, e também em Maria, em alguns santos... Mas de que Jesus eles estão falando, se eles não crêem que Jesus é o Cristo, isto é, Deus? Para eles, Jesus é apenas um “espírito evoluído”, uma espécie de “entidade” iluminada que indica o caminho. Para nós, Jesus nos salva verdadeiramente.

Nós, católicos, cremos que Deus se fez homem e habitou entre nós. Cremos que a Bíblia é uma forma de transmitirmos e recebermos a Presença desta Pessoa, que é Jesus Cristo. Jesus é a Revelação de Deus Pai, é o Centro, o Momento mais importante da Revelação. É Jesus este Deus que se fez homem: ele não é “guia”, nem “espírito de luz”, nem “entidade” ou qualquer coisa do gênero. Jesus é Deus; é tudo para nós e está conosco todos os dias. Por Ele tudo se fez, e “é nEle que vivemos, nos movemos, e existimos” (conf. Atos 17, 28).

Como poderíamos nós, católicos, participar numa outra instituição que contraria justamente o princípio mais fundamental da nossa fé? Que não aceita o Sacrifício dAquele que tanto sofreu e se entregou pela nossa salvação? É honesto se declarar católico e frequentar, ao mesmo tempo, o espiritismo? Cremos que a Igreja é a Presença de Cristo na História: ela é o Corpo de Cristo (Efésios 5, 23): Jesus é a Cabeça e a Igreja é o Corpo Vivo de Nosso Senhor neste mundo. Para estarmos em Comunhão plena com Deus, precisamos ser membros desta Igreja. O cristianismo, portanto, não é só uma “doutrina”. É muito mais. Na Encíclica Deus é Amor, o Papa Bento XVI diz que “o cristianismo é um acontecimento”. É Deus que irrompe na História, e nos encontramos com Ele por meio de Cristo, nosso Salvador. Tudo isso é negado pelo espiritismo.

Outra diferença profunda é a crença na reencarnação. O espiritismo adotou muitos princípios do paganismo: para eles, os seres humamos vão “reencarnando” muitas vezes, e assim, por seus próprios esforços e méritos, vão se aperfeiçoando e merecendo a realização espiritual. Nós, cristãos, reconhecemos que, por nossos próprios esforços, não conseguimos chegar lá: Deus é quem nos dá a Salvação.

A Bíblia ensina que já há milhares de anos os homens vêm tentando alcançar o Céu por seus próprios esforços. É este o ensinamento da história da Torre de Babel (Gênesis 11): os seres humanos tentaram construir uma torre alta o bastante para chegar ao céu: nessa metáfora, a torre é a capacidade humana para crescer, se aprimorar, conquistar as coisas. O “céu” representa a Salvação, a vida eterna no mundo dos deuses, como os pagãos que construíam a torre acreditavam naquela época, achando que o Paraíso era um lugar acima das nuvens.

Deus então confunde as línguas, mostrando aos seres humanos que são incapazes, por suas próprias forças, de alcançar o Paraíso. Eles achavam que poderiam subir por eles mesmos, andar por andar, até chegar a Deus.

É exatamente o que a doutrina da reencarnação ensina. Vamos reencarnando, aprendendo, evoluindo, e assim chegamos a Deus. Mas como poderíamos evoluir, se numa encarnação nos esquecemos de tudo o que vivemos e aprendemos na outra? Para quê Jesus se entregou ao martírio, se todos nós já seríamos salvos, reencarnando milhares de vezes?

Não, nós não podemos chegar a Deus por nós mesmos. Por isso, Ele veio até nós, na Pessoa de Jesus Cristo, e nos deixou a Sua Igreja, a Sua Palavra e Seus Sacramentos.

Tudo isso também é negado pelo espiritismo. Vemos então que são propostas completamente diferentes, espiritismo e cristianismo. Tudo o que eles pensam e ensinam é o avesso daquilo que cremos. Por que não podemos ser católicos e espíritas ao mesmo tempo? Simples: porque somos cristãos, e o espiritismo descarta todas as bases sobre as quais a Igreja se fundamenta: a Divindade do Cristo, a Eucaristia, a intercessão dos santos, a existência dos anjos, a Concepção Imaculada, e, principalmente, a Salvação pela Graça: por Amor, sem depender de uma sucessão de reencarnações.


fonte:http://vozdaigreja.blogspot.com.br/2001/07/o-cristianismo-e-o-espiritismo-sao.html

Quem foi Chico Xavier?Santo? Insano? Farsante? Amplie seus conhecimentos sobre o assunto

Em 2010 os espíritas de todo o país comemoraram 100 anos do nascimento deste que consideram o maior "médium" brasileiro. Podemos sem dúvida considerar o Sr. Francisco Cândido Xavier (1910-2002), mais conhecido como "Chico Xavier", uma das personalidades mais populares e também mais polêmicas da história recente do nosso país. E como a nossa mídia (incluindo grandes emissoras de TV, redações dos grandes jornais e revistas e o meio artístico em geral) está repleta de militantes do espiritismo, estamos presenciando atualmente um verdadeiro festival de apologia à figura de Chico Xavier. Filmes nos cinemas, peças de teatro, lançamentos de uma infinidade de livros, especiais de TV, matérias de capa nas revistas...

Mas o fato é que é muito raro a grande mídia abordar as diversas facetas desse controverso personagem: existe uma outra realidade bem diferente dessa que estamos acostumados a ver nos meios de comunicação, e que pode ser comprovada muito facilmente. A revista Voz da Igreja é uma publicação comprometida com a verdade. Longe de querer provocar polêmicas, e com todo o respeito a todos os espíritas, não poderíamos deixar de abordar esses fatos. Para falar de uma personalidade tão conhecida, o bom senso e a boa consciência nos obrigam a abordar o assunto de maneira responsável e imparcial. - Algo bem diferente da tremenda propaganda que temos presenciado nos meios de comunicação.

Apresentamos uma série de fatos a respeito de Chico Xavier que é desconhecida da maioria. Advertimos que todas as questões aqui colocadas são fundamentadas na pesquisa histórica e documentada, e em depoimentos que foram publicados em veículos sérios e respeitados.

1. Foi comprovado que Chico Xavier usou truques de pirotecnia em "shows de mediunidade" no começo de sua carreira.
As fotos ao final deste texto retratam algumas dessas exibições. Existem muitas outras, que se encontram facilmente na internet: em salões alugados, ele se sentava em frente a uma cortina, diante da plateia. Luzes piscavam por detrás do pano, e um cheiro de éter enchia a sala. Aos poucos, vultos surgiam atrás das cortinas e Xavier, junto com outros "médiuns", diziam que eram espíritos se materializando... Fotos da revista “O Cruzeiro” (1964) mostram claramente que eram pessoas vestindo lençóis brancos e véus cobrindo a cabeça. Mesmo assim, alguns ingênuos pareciam acreditar na farsa. O pesquisador Eurípedes Tahan disse que as pessoas da plateia podiam até tocar as tais "entidades" e tirar fotos! Nessa época, "médiuns" e mágicos costumavam viajar pelo país com seus shows. Chico dizia que usava seus "poderes" para materializar os espíritos. Ele ficava sentado e dizia se concentrar, enquanto as “entidades” saíam de trás do pano. Curioso é que as figuras nunca “apareciam” na frente da plateia, como deveriam, se fossem entidades etéreas se materializando. Convenientemente, elas saiam de trás da cortina, como se vê nos shows de mágica mais rudimentares. Anos mais tarde, a farsa foi definitivamente desmascarada, e Otília Diogo, uma das pessoas que se passava por “espírito” chegou a ser presa. Foi com esses shows que Chico começou a se tornar conhecido.
2. O sobrinho de Chico Xavier, numa entrevista ao jornal "O Diário de Minas", confessou que as psicografias do tio não passavam de farsa.
Amauri Pena Xavier, sobrinho de Chico, também se dizia "médium" e afirmava psicografar textos e cartas de pessoas falecidas. Aos 25 anos de idade, sondado por jornalista do referido jornal, ele declarou, textualmente: "Aquilo que tenho escrito foi criado pela minha própria imaginação". Na ocasião, ele também desmascarou o tio famoso, Chico Xavier, dizendo que as cartas "psicografadas" por ele não passavam de fraude:"Assim como tio Chico, tenho enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes autores. Com ou sem auxílio de outro mundo, ele vai continuar escrevendo seus versos e seus livros". - O mais incrível é que, depois dessa, tanta gente tenha continuado a acreditar nas psicografias de Chico Xavier. Foi nessa época que ele, acuado pelas investigações, saiu de Pedro Leopoldo e foi para Uberaba, local onde o espiritismo se encontrava em expansão, onde recebeu apoio.

3. Em 1971, o repórter José Hamilton Ribeiro, da revista Realidade, visitou as sessões de psicografia de Chico, e denunciou que ali aconteciam truques para impressionar os mais crédulos.Declarou o repórter: "Meu fotógrafo viu um dos assessores de Chico levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar". Chico era famoso pelo perfume que parecia surgir "do nada" em meio às sessões de “psicografia”. - "As pessoas pensavam que o perfume vinha dos espíritos", completou Ribeiro.

4. Em muitos livros de Chico Xavier, especialistas encontraram casos claros de plágio de obras literárias publicadas por diversos autores.O pesquisador especializado Vitor Moura, criador do website "Obras Psicografadas", comparou trechos dos livros ditos psicografados por Chico com livros de outros autores e descobriu evidências inquestionáveis. Um dos casos mais impressionantes é o da cópia quase literal de trechos da obra "Vida de Jesus", do filósofo Ernest Renan, no livro "Há dois mil anos", que Chico afirmou ter sido psicografado pelo "espírito Emmanuel".

5. Já foi definitivamente comprovado pela pesquisa histórica que o tal “Públio Lentulus”, que Chico descreveu como "procurador da Judéia do tempo de Jesus" em seus livros, e afirmou tratar-se de um dos seus orientadores espirituais, nunca existiu.Hoje se sabe que, historicamente, não existiu nenhum senador de Jerusalém ou procurador da Judéia cujo nome tenha sido “Públio Lentulus”. Além disso, os nomes, datas e detalhes que constam na obra de Chico são incompatíveis com os fatos históricos. Para saber detalhes, acesse:
http://obraspsicografadas.haaan.com/
6. Apesar de muitos pensarem que Chico Xavier dizia detalhes sobre os entes queridos falecidos das pessoas que o procuravam, que não teria como saber, a verdade é que ele dava um jeito de conseguir esses dados, e sem nenhuma ajuda de espíritos.O próprio Waldo Vieira, médico que foi uma espécie de sócio de Chico por quase duas décadas (desde o tempo dos ‘shows de mediunidade’), declarou o seguinte: "Funcionários do centro espírita iam às filas pegar detalhes dos mortos. Ou aproveitavam as histórias relatadas por parentes nas cartas em que pediam uma audiência. O que as mensagens de Chico continham eram essas informações". Chico ou seus assessores faziam uma entrevista com as famílias que participariam das sessões de "psicografia". O engenheiro Maurício Lopes conta que quando seu irmão de 9 anos foi morto num atropelamento, sua família procurou Chico atrás de ajuda. Ele diz: "Chico perguntou à minha mãe detalhes da morte e nomes de parentes, e tudo isso foi citado na carta, depois".

7. A teoria de que Chico Xavier, sendo semi-analfabeto, não teria como escrever seus livros, é completamente falsa.Chico não foi longe na escola, mas era autodidata. Ele sempre estudou muito por conta própria, e lia muitíssimo. Colecionava recortes de textos e poesias, comprava livros e mais livros e montou uma biblioteca particular (preservada até hoje em Uberaba), com obras em inglês, francês e hebraico! Nessa coleção estão os livros dos autores que ele dizia "receber do além” para escrever seus próprios livros, como Castro Alves, Humberto Campos e outros...
8. Apesar de o espiritismo se declarar uma “ciência”, Chico Xavier se recusava a permitir que cientistas estudassem seus alegados poderes. Ele dizia que seu "guia" não permitia. Mas o que ele temia?Se as suas habilidades fossem verdadeiras, as pesquisas só poderiam demonstrar a veracidade dos fenômenos e ajudar na propagação do espiritismo...

9. Otília Diogo era uma charlatã que se cobria com lençóis para se passar pelo espírito "Irmã Josefa" nos "shows de mediunidade" de Chico Xavier e Waldo Vieira. Ela foi enquadrada e presa anos depois.

10. O repórter Hamilton Ribeiro foi até Uberaba e desmascarou as mensagens ditas psicografadas de Chico, de maneira muito simples:

Ele inventou nome e endereço falsos e os entregou a Chico, se passando por crédulo e pedindo uma psicografia. Na edição de novembro de 1971 da revista Realidade, ele publicou a conclusão do seu experimento: "Receita psicografada: do pedido que fiz hoje, em nome de ‘Pedro Alcântara Rodrigues, da Alameda Barão de Limeira, 1327, apto 82 - São Paulo’ (dados falsos), me veio a orientação espiritual: "Junto aos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor. Jesus nos abençoe...’”(!) Mas como?? Não existia ninguém com aquele nome, nem naquele endereço, era tudo inventado! Sim, mas os “espíritos de luz” que assistiam ao Chico Xavier se comprometeram a auxiliar essa pessoa de mentira nos planos espirituais. 
                                                     ###
** Aí estão alguns dados concretos. São fatos comprovados. Não se tratam de opiniões ou considerações, mas de fatos. Que cada um tire as suas próprias conclusões. Encerramos o assunto com a exortação de nosso Mestre maior: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” .(Mateus 11, 15) - E quem tem olhos para ver...



Fotos publicadas na revista "O Cruzeiro" e outras, mostram o jovem Chico Xavier ao lado de “espíritos materializados” em shows de mediunidade que promovia no início de sua carreira. Entre estes, o "espírito" de “Irmã Josefa”, que era, na verdade, a charlatã Otília Diogo vestindo panos brancos: ela foi desmascarada e presa em 1970 (publ. ‘O Cruzeiro’). Estes fatos raramente constam nas biografias oficiais, e nunca são retratados nos fimes.
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Fontes e bibliografia:
QUEVEDO, Oscar González. Os mortos interferem no mundo?: tratado; 5 vol. São Paulo: Loyola, 1992, pp. 32-35;
REVISTA SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Editora Abril, ed. 277, pp. 50-60, abril 2010;
OBRAS PSICOGRAFADAS. Disponível em:
http://obraspsicografadas.haaan.com/2011/materializaes-de-uberaba-otlia-a-mulher-barbada-fotos-inditas/,
acesso em 04 abril 2010


Sinais, Gestos e Símbolos da Missa


Desde os primeiros séculos, os cristãos sentiram a necessidade de expressar seus louvores a Deus através de gestos, símbolos e sinais que fossem compreensíveis a todas as pessoas. Assim, com o passar dos séculos, a Liturgia da Missa se desenvolveu e se enriqueceu.

Para aproveitar as inúmeras graças concedidas durante a Missa, todo fiel deve tentar conhecê-la melhor e não simplesmente repetir o que os outros fazem ou dizem, sem saber o porquê. A Missa compreendida pode ser mais amada e muito bem amada! No entanto, ninguém ama aquilo que não conhece e, dessa forma, acaba por não se beneficiar tanto quanto poderia...
Gestos, Símbolos e Sinais
Assim como toda a nossa vida, também a Missa é formada por diversos gestos, símbolos e sinais. São meios humanos de se expressar o louvor e a adoração que podemos prestar a Deus, além de nossas súplicas. Obviamente, tudo isso possui significado específico dentro da Missa. Devem ser feitos de maneira lúcida e não de qualquer modo; em caso contrário perdem o seu grande valor: quando fazemos algo sem saber seu significado e seu motivo, que valor poderá ter para Aquele a quem é dirigido? Portanto, toda Liturgia é formada por estes três elementos: Sinal, Símbolo e Gesto.
Sinais
Sinal é o que nos faz lembrar ou que representa algo, seja um fato ou um fenômeno presente, passado ou futuro. Podemos dizer que o sinal ou figura é sempre menor que o seu significado. Por exemplo: quando colocamos galhos ou ramos de árvores em uma curva na estrada, alertamos aos outros carros que pode haver um acidente ou veículo parado na estrada, logo após a curva. Um outro exemplo de sinal, dentro do ambiente cristão, é o uso da vela: a chama de uma vela acesa pode significar a Luz Divina ou a vida eterna, que nunca se acaba. Observe que ambos os exemplos são de conhecimento universal.
Símbolos
O símbolo, ao contrário do sinal, exige um conhecimento especial prévio. Pode não representar nada para as pessoas que não convivem num determinado meio ou não pertencem a certo ambiente. Os primeiros cristãos desenhavam, além de cruzes, peixes nas catacumbas onde se escondiam da perseguição romana. Por que peixes? Porque a palavra "peixe", em grego (IXTUS), correspondia à abreviação da expressão"Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".
Gestos
Os gestos são movimentos que fazemos com nossos braços, mãos, pés, cabeça, etc., ou, ainda, com todo o nosso corpo, e que também possuem significados. Na Missa, os gestos devem ser sinceros, pois são dirigidos ao Sagrado. E quando todos fazem o mesmo gesto, demonstra-se a unidade da comunidade. Unir as palmas das mãos durante a oração significa súplica e entrega a Deus; ajoelhar-se pode significar adoração; inclinar a fronte significa concordância; elevar as mãos pode significar louvor e/ou ação de graças. Sentar-se com o tronco ereto e o corpo voltado para o Altar significa atenção.

Quando se evoca a Presença Real de Jesus Cristo na Comunhão Eucarística, é importantíssimo que você compreenda a maravilha e a magnitude do que ocorre naquele momento: o Apóstolo São Paulo diz que quem se aproxima indignamente da sagrada Mesa, come e bebe sua própria condenação (1Cor 11, 28-29): é difícil ser mais severo do que isso, e com toda a justiça. Quando o Corpo e o Sangue de Cristo forem elevados pelo sacerdote, adore e agradeça. Aproxime-se da Sagrada Eucaristia com reverência. É Deus mesmo que você vai receber!

Antes e acima de tudo, lembre-se: você deve participar na Santa Missa com alegria no coração, devoção, profundo amor e senso de gratidão. Você está participando no ritual da renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo para a sua salvação e de toda a humanidade. Nunca se esqueça do quão importante é isto!

04/06/2012

Bento XVI: A Família é o principal patrimônio da humanidade

Papa Bento XVI qualificou a família como patrimônio principal da humanidade, e assinalou que ela se vê animada pela fé em Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós.

Em seu discurso pronunciado na sua chegada a Milão neste 1 de junho, pela ocasião do VII Encontro das Famílias,  encerrado neste domingo, 3 de junho, o Santo Padre agradeceu a afetuosa boas-vindas dos milaneses e a participação de 1 milhão de famílias que chegaram à cidade italiana para participar do evento.

O Papa dirigiu também “um afetuoso pensamento aos necessitados de ajuda e de consolo, e se encontram afligidos por várias preocupações. Às pessoas sós ou em dificuldade, aos desempregados, aos doentes, aos encarcerados, a quantos estão privados de uma casa ou do indispensável para viver uma vida digna”.

“Que não falte a nenhum destes nossos irmãos e irmãs o interesse solidário e constante da coletividade”, exortou.

Para Bento XVI, o VII Encontro Mundial das Famílias foi uma grata ocasião para visitar Milão e para “renovar os laços estreitos e constantes que unem a comunidade ambrosiana com a Igreja de Roma e o sucessor de Pedro”.

O Santo Padre qualificou os milaneses de “herdeiros de um glorioso passado e de um patrimônio espiritual de inestimável valor”, por isso pediu seu compromisso “para transmitir às gerações futuras a chama de uma tão luminosa tradição”.

“Vocês bem sabem quão urgente é introduzir no atual contexto cultural a levedura evangélica”.

Ao concluir, o Papa exortou os católicos milaneses a que, com uma clara distinção de seus papéis e finalidades, na Milão positivamente “laica” e a Milão da fé concorram ao bem comum.


fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23714