31/03/2010

PEDOFILIA, COMPLÔ CONTRA O PAPA



D. Henrique Soares da Costa
Bispo auxiliar de Aracaju, SE


Caro Internuta, leia este texto da cronista italiana Benedetta Sangirardi. Não gosto de insistir sobre certos assuntos sensacionalistas, mas aqui, penso é preciso deixar as coisas o mais claro possível! O texto é muito bom e deve ser lido. Vejamos que escândalos vão ainda tirar do baú contra o Papa e contra a Igreja… Uma coisa é certa: Bento XVI vai aparecendo cada vez mais como um gigante homem de fé de moral admirável! Que Papa, que grande Pastor, o Senhor os concedeu!

O que está acontecendo? Há um complô contra a Igreja? Os casos de pedofilia se sucedem nas páginas dos jornais. Quase um por dia. O que há de verdadeiro e de falso nesta questão? E por que estão aparecendo agora todos os casos (gravíssimos) de pedofilia dentro da Igreja? Alguém está querendo colocar para fora Bento XVI? Segundo quanto parece a Affaritaliani.it colhido de fontes críveis vizinhas ao Vaticano, a vontade é exatamente de jogar na lama a Igreja. trata-se, em suma, de uma verdadeira e própria campanha midiática contra o Papa.

Um complô, uma trama anticatólica vinda de certa cultura presente no Ocidente. A voz da Igreja, aos olhos desta cultura, sendo livre e não manipulável, cria não poucos problemas (basta pensar na constante defesa da vida e da dignidade da pessoa contra os interesses de alguns). Não é por acaso que muitos desses “episódios” e acusações de pedofilia venham do Exterior. E não é por acaso que a palavra “lobby” tenha sido cunhada exatamente nos países nos quais é mais presente esta matriz cultural. Mas, vamos por ordem.

Estamos assistindo a um verdadeiro e próprio ataque que objetiva desacreditar a Igreja e o Pontífice através das armas principalmente midiáticas. Basta tomar os casos que estão enchendo as páginas dos jornais.

Têm todas as características de ser episódios do passado, já encerrados e conhecidos, em grande parte já tratados antes pela mídia. E agora são colocados a público um a um, com certa cadência , para produzir o máximo de efeito.

Desde o início a manobra foi clara: chegar ao Pontífice. Partiu-se da tentativa de envolver o irmão do Papa, noticiando os dois casos de abuso sexual no coro de Ratisbona, que na realidade aconteceram anos antes do trabalho de Georg Ratzinger e, sobretudo, eram já conhecidos e encerrados juridicamente. Mas, o nome “Ratzinger” permaneceu lá, nos títulos dos jornais. Depois, trouxeram à luz outro caso já conhecido e encerrado, o do assim chamado “padre H”, na Arquidiocese de Munique, nos inícios dos anos 80. Também este um caso já tratado a seu tempo, no qual era já havia sido constatada - até pelo tribunal que julgou o acusado - a total falta de ligação com o então Arcebispo Ratzinger. O último caso aparecido no New York Times é mais uma tentativa: também aqui os documentos dizem que a Congregação para a Doutrina d a Fé, consultada 20 anos depois dos fatos (os abusos tinham ocorrido nos anos 70), convidou a conservar o sacerdote em questão, mas distante das atividades pastorais, mesmo tendo se passado tantos anos sem evidência de outros crimes e apesar de a justiça civil já ter arquivado o caso.

Os números – Ao estalar dos casos singulares (sempre os mesmos de décadas tirados agora do baú) une-se o inchaço das cifras para dar a idéia se um fenômeno extenso e incontrolável. Um exemplo iluminante é a cifra de 4000 casos de abuso nos Estados Unidos que continuamente é repetida. O que se omite dizer é que das 4000 acusações (não sentenças), as que diziam respeito a pedofilia eram 950, que resultaram em 54 condenações, em um período de quarenta anos. Os sacerdotes nos Estados Unidos são 109.000.

Os documentos – Um outro elemento é a citação imprópria dos documentos como se existissem redigidos secretamente para encobrir os crimes dos pedófilos. A realidade é que nos dois documentos mais importantes, (públicos e consultáveis também online) o “Crimen sollicitationis”, de 1922 reeditado em 1962 por João XXIII e o “De delictis gravioribus”, de 2001 assinado pelo então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Ratzinger, está escrito em alto e bom tom que os crimes devem ser pontualmente denunciados e julgados canonicamente.

O problema é que os documentos são redigidos em latim e algumas péssimas traduções, unidas à má fé, levaram a confundir frases dando-lhes o sentido contrário. Mas, também aqui, nos títulos dos jornais, ficou a impressão de que as altas esferas mandavam ocultar os casos.


A realidade é que um sacerdote que se manha com o crime da pedofilia é uma coisa repugnante, mesmo que seja um só. Assim como é terrível o fato que qualquer expoente da Igreja haja conhecido e escondido os casos. Mas pintar a Igreja como um covil de pedófilos e o Papa e os hierarcas como empenhados a esconder não somente é falso como é exatamente o contrário da realidade!

COMERCIAL DA IGREJA CATÓLICA NOS EUA

30/03/2010

SEMANA SANTA


  Começa no domingo de Ramos,incluindo o Tríduo Pascal,visando recordar a Paixão e a ressurreição de Cristo,desde a sua entrada Messiânica em Jerusalém até a sua Ressurreição.
  
Domingo de Ramos>  Neste domingo,aclamamos Jesus como Messias (Ungido = Cristo) que vem realizar as promessas dos profetas e instaurar definitivamente o reino do Deus da vida: justiça para os pobres e marginalizados,participação de todos nos bens e na construção e entre as nações; convivência fraterna na partilha;paz no mundo e entre as nações;enfim a realização plena do sonho de Deus para este mundo na certeza da vida nova para todos que começa com Ressurreição de Jesus.
 É muito importante a participação na procissão neste dia.Os ramos bentos devem ser conservados como um sinal na fé em Cristo e na sua vitória Pascal .

Tríduo Pascal > São os três dias mais importantes de todo o nosso calendário litúrgico,sendo  o ponto culminante  a vigília Pascal.O tríduo se inicia com a celebração da quinta -feira Santa e termina com as vésperas do domongo da Ressurreição.

Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor > Nesta celebração ,somos convidados a celebrar a Nova Aliança selada  com o corpo e o sangue do próprio Cristo .O gesto do lava-pés mostra Jesus como aquele que veio para sevir e ao mesmo tempoi nos convoca ao serviço do Reino.

Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor > Nesta celebração, somos convidados a compreender e a viver mais profundamente o mintério da cruz.Neste dia a Igreja recomenda Jejum e abstinência total de carne.Não se celebra Missa ou qualquer outro sacramento e comungam-se as hóstias consagradas na quinta-feira Santa.

Sábado Santo > É o dia da oração silenciosa .Recordamos a morte e o sepultamento de Cristo 
e esperamos sua Ressurreição.

Vigília Pascal e domingo da Ressurreição > É a festa da vida nova: a liturgia do fogo e da luz ,em que o Círio Pascal é acesso com o fogo novo e representa o Cristo Ressuscitado que,com sua luz,vence a escuridão do mal;a liturgia da água e do Batismo,quando toda a assembléia é convidada a renovar as promessas batismais e a professar solenemente a fé;e a Liturgia Eucarística.A Páscoa é a festa principal da igreja.É a nossa identidade Cristã.


      Jesus ressuscitou aleluia!Venceu a morte com amor.     

15/03/2010

MARIA - RAINHA DO UNIVERSO



1. A devoção popular invoca Maria como Rainha. O Concílio, depois de ter recordado a assunção da Virgem ´à glória celeste em corpo e alma´, explica que Ela foi ´exaltada por Deus como Rainha do universo para assim se conformar mais plenamente com seu FiIho, Senhor dos senhores (cf. Ap 19, 16) e vencedor do pecado e da morte´ (LG, 59). Com efeito, a partir do século V, quase no mesmo período em que o Concílio de Éfeso a proclama ´Mãe de Deus´, começa´se a atribuir a Maria o título de Raínha. O povo cristão, com esse ulterior reconhecimento da sua excelsa dignidade, quer colocá´la acima de todas as criaturas, exaltando a sua função e importância na vida de cada pessoa individualmente e do mundo inteiro. Mas já num fragmento de homilia, atribuído a Origines, aparece este comentário às palavras pronunciadas por Isabel na Visitação: ´Eu é que deveria vir a ti, porque és bendita acima de todas as mulheres, tu, a Mãe do meu Senhor, tu, minha Senhora´ (Fragmenta, PG 13, 1902 D). Neste texto, passa´se espontaneamente da expressão ´a Mãe do meu Senhor´, ao apelativo ´minha Senhora´, antecipando quanto declarará mais tarde São João Damasceno, que atribui a Maria o título de ´Soberana´: ´Quando se tornou Mãe do Criador, tornou´se verdadeiramente a soberana de todas as criaturas´ (De fide orthodoxa, 4, 14, PG 94, 1157).


2. O meu Venerado Predecessor Pio XII, na Encíclica Ad coeli Reginam, à qual faz referência o texto da Constituição Lumen gentium, indica como fundamento da realeza de Maria além da maternidade, a cooperação na obra da redenção. A Encíclica recorda o texto litúrgico: ´Santa Maria, Rainha do céu e Soberana do mundo, participava no sofrimento, junto da Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo´ (AAS 46 [1954] 634). Ela estabelece depois uma analogia entre Maria e Cristo, a qual nos ajuda a compreender o significado da realeza da Virgem: Cristo é rei não só porque é Filho de Deus, mas também porque é redentor; Maria é rainha não só porque é Mãe de Deus, mas também porque, associa´a como nova Eva ao novo Adão, cooperou na obra da redenção do gênero humano´ (AAS 46 [1954] 635). No Evangelho de Marcos lemos que no dia da Ascensão o Senhor Jesus ´foi arrebatado para Deus´ (16, 19). Na linguagem bíblica, ´sentar´se à direita de Deus´ significa compartilhar o Seu poder soberano. Ao sentar´Se ´à direita do Pai´, Ele instaura o Seu reino, o Reino de Deus. Elevada ao Céu, Maria é associada ao poder de seu Filho e dedica´se à extensão do Reino, participando na difusão da graça divina no mundo. Olhando para a analogia entre a Ascensão de Cristo e a Assunção de Maria, podemos concluir que, em dependência de Cristo, Maria é a raínha que possui e exerce sobre o universo uma soberania, que lhe foi dada pelo seu próprio Filho.

3. O título de Rainha não substitui certamente o de Mãe: a sua realeza permanece um corolário da sua peculiar missão materna, e exprime simplesmente o poder que lhe foi conferido para exercer essa missão. Ao citar a Bula Inefabilis Deus, de Pio IX, o sumo Pontífice põe em evidência esta dimensão materna da realeza da Virgem: ´Tendo por nós um afeto materno e assumindo os interesses da nossa salvação, Ela estende ao gênero humano inteiro a sua solicitude. Estabelecida pelo Senhor como Rainha do céu e da terra, elevada acima de todos os coros dos Anjos e de toda a hierarquia celeste dos Santos, ao sentar´se à direita do seu único Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, Ela obtém como grande certeza aquilo que pede com as suas súplicas maternas; aquilo que procura, encontra´o e não lhe pode faltar´ (AAS 46 [1954] 636´637).

4. Os cristãos olham, portanto, com confiança para Maria Rainha, e isto não só diminui, mas antes exalta o seu abandono filial naquela que é mãe na ordem da graça. Antes, a solicitude de Maria Rainha pelos homens pode ser eficaz de maneira plena, precisamente em virtude do estado glorioso consequente da Assunção. Bem o põe em evidência São Germano de Constantinopla, o qual pensa que esse estado assegura a íntima relação de Maria com seu Filho e torna possível a sua intercessão em nosso favor. Ele acrescenta, ao dirigir´se a Maria; Cristo quis ´ter, por assim dizer, a proximidade dos teus lábios e do teu coração; desta maneira Ele atende a todos os desejos que Lhe exprimes, quando sofres pelos teus filhos, e Ele realiza, com o Seu poder divino, tudo o que Lhe pedes´ (Hom. 1, PG 98, 348). 5. Pode´se concluir que a Assunção favorece a plena comunhão de Maria não só com Cristo, mas com cada um de nós; Ela está ao nosso lado, porque o seu estado glorioso lhe permite acompanhar´nos no nosso itinerário terreno diário. Como lemos ainda em São Germano: ´Tu habitas espiritualmente conosco e a grandeza da tua vigilância sobre nós faz ressaltar a tua comunidade de vida conosco´ (Hom. 1, PG 98, 344). Longe, portanto, de criar distância entre nós e Ela, o estado glorioso de Maria suscita uma aproximação contínua e solícita. Ela conhece tudo o que acontece na nossa existência e sustenta´nos com amor materno nas provas da vida. Elevada à glória celeste, Maria dedica´se totalmente à obra da salvação, para comunicar a cada vivente a felicidade que lhe foi concedida. É uma Rainha que dá tudo aquilo que possui, comunicando sobretudo a vida e o amor de Cristo.



* L´Osservatore Romano, ed. port. n.30, 26/07/1997, pag. 8(348

CRESCE O NÚMERO DE PASTORES PEDÓFILOS NO BRASIL


CÍNTIA ACAYABA

da Agência Folha

A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira, em Paranaguá (98 km de Curitiba), um casal de pastores evangélicos acusado de pedofilia.
O pastor Francisco Vicente Corrêa Filho, 57, é acusado de estuprar pelo menos dez meninas, com idades entre 10 anos e 13 anos. A mulher dele, Elizabeth Graff, 41, é apontada pela PF como colaboradora dos crimes e aliciadora das meninas.
Eles foram presos às 9h em casa, no bairro Ilha dos Valadares. No local, a PF encontrou revistas pornográficas e fotos de sexo explícito.
A investigação começou há seis meses a partir de denúncias anônimas feitas à PF. As vítimas foram ouvidas pela primeira vez hoje pelo delegado João Augusto Carvalhal Santos e confirmaram que o pastor as forçava a praticar sexo.

“Cumprimos mandado de prisão preventiva dos dois para eles não influenciarem nos depoimentos das vítimas. No início, elas negaram, porque os pastores eram respeitados pela comunidade, mas depois confessaram que praticaram sexo com o pastor”, disse o delegado.

No depoimento, de acordo com o delegado, as vítimas relataram que Corrêa incorporava um anjo chamado de “executor” que o enfraquecia. Para recuperar a força, as meninas deveriam fazer sexo com ele, se elas recusassem ou contassem a alguém o que ocorria, o pastor as ameaçava e dizia que o anjo traria doenças e outras mazelas para as famílias.

“As práticas sexuais ocorriam com certa freqüência, principalmente quando havia o estudo da Bíblia. Além de fazer sexo com o pastor, elas eram obrigadas a se relacionar com quem ele indicasse e ainda a assistir às cenas”, disse Santos.

As práticas sexuais ocorriam no terreno da igreja. “Eles devem responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, como estupro presumido e cooptação de menores. Eles podem pegar mais de 30 anos [pena máxima]”, disse Santos.

Para o advogado do casal, Werner Kovaltchuk, trata-se de uma “divergência interna na igreja”. “Não há elementos concretos, apenas depoimentos. Quando tomar conhecimento real da situação, pedirei a revogação da prisão preventiva”, disse Kovaltchuk.
O casal será encaminhado para a Cadeia Pública de Paranaguá.
Igreja
Há cinco anos, o casal fundou a Igreja do Supremo Amor de Cristo. Côrrea é aposentado do Corpo de Bombeiros e recebe pensão por invalidez, e Graff estudou enfermagem.
A igreja tem CNPJ, mas segundo a PF não era vinculada a nenhuma ordem religiosa.
O templo tem cerca de 50 fiéis e funciona no terreno da casa dos pastores. “Eles tinham forte influência sobre a comunidade. Devem ter feito lavagem cerebral nas pessoas”, disse o delegado Santos.

11/03/2010

CAMPANHA DA FRATERNIDADE- 2010


Com um ato solene a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi lançada no dia 10 de setembro, próximo passado, no Rio de Janeiro. O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é "Fraternidade e Economia" e o lema é "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24). O tema e o lema foram escolhidos no ano passado depois de muitas reuniões e pesquisas. O evento contou com a participação de várias autoridades eclesiásticas e políticas: O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa; o presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), pastor sinodal Carlos Augusto Möller; a senadora Marina Silva; o economista e secretário de Economia Solidário do Ministério do Trabalho, professor Paul Singer entre outros.


Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica e estará aberta à participação de todas as denominações cristãs. O objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.

O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.

Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. (cf. p.48 do Texto-Base).

O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.
[I]Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
fonte site: http://www.adital.org.br/

Por que não sou protestante?

D. ESTEVÃO BETTENCOURT


São sete as razões principais pelas quais não sou protestante:
1. Somente a Bíblia...
Os protestantes afirmam que seguem a Bíblia como norma de fé. Acontece, porém, que a Bíblia utilizada por todos os protestantes é uma só; em português, vem a ser a tradução de Ferreira de Almeida. Por que então não concordam entre si no tocante a pontos importantes (ver nº 2 adiante)? E por que não constituem uma só comunidade cristã, em vez de serem centenas e centenas de denominações separadas (e até hostis) entre si?

A razão disto é que, além da Bíblia, seguem outra fonte de fé e disciplina... fonte esta que explica as divergências do Protestantismo.

Tal fonte, chamamo/la Tradição oral; é esta que dá vida e atualidade à letra do texto. A tradição oral do Catolicismo começa com Cristo e os Apóstolos, ao passo que as tradições orais dos protestantes começam com Lutero (1517), Calvino (1541), Knox (1567), Wesley (1739), Joseph Smith (1830)...

Entre Cristo e os Apóstolos, de um lado, e os fundadores humanos das denominações protestantes, do outro lado, não há como hesitar: só se pode optar pelos ensinamentos de Cristo e dos Apóstolos, deixando de lado os ´´profetas´´ posteriores.

Notemos que o próprio texto da Bíblia recomenda a Tradição oral, ou seja, a Palavra de Deus que não foi consignada na Bíblia e que deve ser respeitada como norma de fé. Os autores sagrados não tiveram, em vista expor todos os ensinamentos de Jesus, como eles mesmos dizem:

´´Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se teriam de escrever´´ (Jo 21,25, cf. 1 Ts 2,15).

´´Muitos outros prodígios fez ainda Jesus na presença dos discípulos, os quais não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome´´ (Jo 20,30s).

São Paulo, por sua vez, recomenda os ensinamentos que de viva voz nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração a geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia:

´´Sei em quem acreditei.. Toma por norma as sãs palavras que ouviste de mim na fé e no amor do Cristo Jesus. Guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós´´ (2Tm 1, 12/14).

Neste texto vê/se que o depósito é a doutrina que São Paulo fez ouvir a Timóteo, e que Paulo, por sua vez, recebeu de Cristo. Tal é a linha pela qual passa o depósito:

Cristo /> Paulo /> Timóteo

A linha continua... conforme 2Tm 2,2:

´´O que ouviste de mim em presença de muitas testemunhas, confia/o a homens fiéis, que sejam capazes de o ensinar ainda a outros´´.

Temos então a seguinte sucessão de portadores e transmissores da Palavra:
O Pai /> Cristo /> Paulo (Os Apóstolos) /> Timóteo (Os Discípulos imediatos dos Apóstolos) /> Os Fiéis /> Os outros Fiéis

Desta forma a Escritura mesma atesta a existência de autênticas proposições de Cristo a ser transmitidas por via meramente oral de geração a geração, sem que os cristãos tenham o direito de as menosprezar ou retocar. A Igreja é a guardiã fiel dessa Palavra de Deus oral e escrita.

Dirão: mas tudo o que é humano se deteriora e estraga. Por isto a Igreja deve ter deteriorado e deturpado a palavra de Deus; quem garante que esta ficou intacta através de vinte séculos na Igreja Católica?

Quem o garante é o próprio Cristo, que prometeu sua assistência infalível a Pedro e as luzes do Espírito Santo a todos os seus Apóstolos ou à sua Igreja; ver Mt 16, 16/18; Lc 22,31s; Jo 21,15/17; Jo 14, 26; 16,13/15.

Não teria sentido o sacrifício de Cristo na Cruz se a mensagem pregada por Jesus fosse entregue ao léu ou às opiniões subjetivas dos homens, sem garantia de fidelidade através dos séculos. Jesus não pode ter deixado de instituir o magistério da sua Igreja com garantia de inerrância.

2. Contradições
0 fato de que não seguem somente a Bíblia, explica as contradições do Protestantismo:

Algumas denominações batizam crianças; outras não as batizam;
Algumas observam o domingo; outras, o sábado;
Algumas têm bispos; outras não os têm;
Algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação (congregacionalistas);
Algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo / o que para elas é essencial. Outras não se preocupam com isto.

Vê/se assim que a Mensagem Bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos diversos fundadores dos ramos protestantes, que desta maneira dão origem a tradições diferentes e decisivas.

Ademais, todos os protestantes dizem que a Bíblia contém 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, baseando/se não na Bíblia mesma (que não define o seu catálogo), mas unicamente na Tradição oral dos judeus de Jâmnia reunidos em Sínodo no ano 100 d.C.;

Todos os protestantes afirmam que tais livros são inspirados por Deus, baseando/se não na Bíblia (que não o diz), mas unicamente na Tradição oral.

Onde está, pois, a coerência dos protestantes?
Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios; reconhecem que a Bíblia não basta como fonte de fé. É a Tradição oral que entrega e credencia a Bíblia.

3. Afinal a Bíblia... Sim ou Não?
Há passagens da Bíblia que os fundadores do Protestantismo no século XVI não aceitaram como tais; por isto são desviadas do seu destino original muito evidente:

1. A Eucaristia... Jesus disse claramente: ´´Isto é o meu corpo´´ (Mt 26,26) e ´´Isto é o meu sangue´´ (Mt 26,28).
Em Jo 6,51 Jesus também afirma: ´´O pão que eu darei, é a minha carne para o mundo´´. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: ´´Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha came é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeíramente uma bebida´´.
Apesar disto, os protestantes não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação! (Jo 21,17).

Se assim é, por que é que ´´os seguidores da Bíblia´´ não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrados?

2. Jesus disse ao Apóstolo Pedro: ´´Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta Pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja´´ (Mt 16,18).
Disse mais a Pedro: ´´Simão, Simão... eu roguei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. E tu, voltando/te, confirma teus irmãos´´ (Lc 22,31s).
Ainda a Pedro: ´´Apascenta as minhas ovelhas´´ (Jo 21,15).
Apesar de tão explícitas palavras de Jesus, os protestantes não reconhecem o primado de Pedro! Por que será?

3. Jesus entregou aos Apóstolos a faculdade de perdoar ou não perdoar os pecados / o que supõe a confissão dos mesmos para que o ministro possa discernir e agir em nome de Jesus:
´´Recebei o Espiríto Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser/lhes/ão perdoados; àqueles a quem não os perdoardes, não serão perdoados´´ (Jo 20,22s).

4. Jesus disse que edificaria a sua Igreja (´´a minha Igreja´´, Mt 16,18) sobre Pedro. As denominações protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley... Antes desses fundadores, que são dos séculos XVI e seguintes, não existia o Luteranismo, o Calvinismo (presbiterianismo), o Metodismo, o Mormonismo, o Adventismo... Entre Cristo e estas denominações há um hiato... Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

5. 0 Apóstolo São Paulo, referindo/se ao seu elevado entendimento da mensagem cristã, recomenda a vida una ou indivisa para homens e mulheres:
´´Dou um conselho como homem que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança... 0 tempo se fez curto. Resta, pois, que aqueles que têm esposa, sejam como se não a tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; aqueles que se regozijam, como se não se regozijassem; aqueles que compram, como se não possuíssem; aqueles que usam deste mundo, como se não usassem plenamente. Pois passa a figura deste mundo. Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações. Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido´´ (1Cor 7,25/34).

Ora os protestantes nunca citam tal texto quando se referem ao celibato e à virgindade consagrada a Deus. É estranho, dado que eles querem em tudo seguir a Bíblia.

4. Esfacelamento
Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20); prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo para que aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14,26; 16,13s).

Não obstante, os protestantes se afastam da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo para fundar novas ´´igrejas´´. São instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais; empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo/a:

Ora a sistema de curas (curandeirismo), milagre serviço ao homem (Casa da Bênção, Igreja Socorrista, Ciência Cristã...);

Ora a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo; assim os ramos adventistas...;

Ora a um prelúdio de nova ´´revelação´´, que já não é cristã. Tal é o caso dos Mórmons; tal é o caso das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a SS. Trindade e toda a concepção cristã de história.

5. Deterioração da Bíblia
0 fato de só quererem seguir a Bíblia (que na realidade é inseparável de Tradição oral, que a berçou e a acompanha), tem como consequência o subjetivismo dos intérpretes protestantes. Alguns entram pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados dilapidadores ou roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...). Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas, o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem bíblica.

Isto acontece, porque faltam ao Protestantismo os critérios da Tradição (´´o que sempre, em toda a parte e por todos os fiéis foi professado´´), critérios estes que o magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, propõe aos fiéis e estudiosos, a fim de que não se desviem do reto entendimento do texto sagrado.

6. Mal/Entendidos
Quem lê um folheto protestante dirigido contra as práticas da Igreja Católica (veneração, não adoração das imagens, da Virgem Santíssima, celibato...), lamenta o baixo nível das argumentações: são imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; não raro baseiam/se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos.

As dificuldades assim levantadas pelos protestantes dissipam/se desde que se estudem com mais precisão a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo. Vê/se então que as expressões da fé e do culto da Igreja Católica não são senão o desabrochamento homogêneo das virtualidades do Evangelho; sob a ação do Espírito Santo, o grão de mostarda trazido por Cristo à terra tornou/se grande árvore, sem perder a sua identidade (cf. Mt 13,31 s); vida é desdobramento de potencialidades homogêneo. Seria falso querer fazer disso um argumento contra a autenticidade do Catolicismo. Está claro que houve e pode haver aberrações; estas, porém, não são padrão para se julgar a índole própria do Catolicismo.

A dificuldade básica no diálogo entre católicos e protestantes está nos critérios da fé. Donde deve o cristão haurir as proposições da fé: da Bíblia só ou da Bíblia e da Tradição oral?

Se alguém aceita a Bíblia dentro da Tradição oral, que lhe é anterior, a berçou e a acompanha, não tem problema para aceitar tudo que a Palavra de Deus ensina na Igreja Católica, à qual Cristo prometeu sua assistência infalível.

Mas, se o cristão não aceita a Palavra de Deus na sua totalidade oral e escrita, ficando apenas com a escrita (Bíblia), já não tem critérios objetivos para interpretar a Bíblia; cada qual dá à Escritura o sentido que ele julga dever dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a Mensagem Revelada. A letra como tal é morta; é a Palavra viva que dá o sentido adequado a um texto escrito.

7. Menosprezo da Igreja
Jesus fundou sua Igreja e a entregou a Pedro e seus sucessores. Sim, Ele disse ao Apóstolo:
´´Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus´´ (Mt 16,18s).

Notemos: Jesus se refere à sua Igreja (Ele só tem uma Igreja) e Ele a entregou a Pedro... A Pedro e a seus sucessores, pois Pedro é o fundamento visível (´´sobre essa pedra edificarei...´´); ora, se o edifício deve ser para sempre inabalável, o fundamento há de ser para sempre duradouro; esse fundamento sólido não desapareceu com a morte de Pedro, mas se prolonga nos sucessores de Pedro, os Papas.

Ora, Lutero e seus discípulos desprezaram a Igreja fundada por Jesus, e fundaram (como até hoje ainda fundam) suas ´´igrejas´´. Em consequência, cada ´´igreja´´ protestante é uma sociedade meramente humana, que já não tem a garantia da assistência infalívei de Jesus e do Espírito Santo, porque se separou do tronco original.

A experiência mostra como essas ´´igrejas´´ se contradizem e ramificam em virtude de discórdias e interpretações bíblicas pessoais dos seus fundadores; predomina aí o ´´eu acho´´ dos homens ou de cada ´´profeta´´ de denominação protestante.

Mas... as falhas humanas da Igreja não são empecilho para crer?
Em resposta devemos dizer que o mistério básico do Cristianismo é o da Encarnação; Deus assumiu a natureza humana, deixou/se desfigurar por açoites, escarros e crucificação, mas desta maneira quis salvar os homens. Este mistério se prolonga na Igreja, que São Paulo chama ´´o Corpo de Cristo´´ (Cl 1,24; 1Cor 12,27). A Igreja é humana; por isto traz as marcas da fragilidade humana de seus filhos, mas é também divina; é o Cristo prolongado; por isto os erros dos homens da Igreja não conseguem destrui/la; são, antes, o sinal de que é Deus quem vive na Igreja e a sustenta.

Numa palavra, o cristão há de dizer com São Paulo: ´´A Igreja é minha mãe´´ (cf. Gl 4,26). Ao que São Cipriano de Cartago (+258) fazia eco, dizendo: ´´Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe´´ (´´Sobre a Unidade de Igreja´´, cap. 4).

Conclusão
A grande razão pela qual o Protestantismo se torna inaceitável ao cristão que reflete, é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais objetivos e seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (cf. Jo 14,26; 16,13s), é o principal ponto fraco ou o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Disto se segue a divisão do mesmo em centenas de denominações diversas, cada qual com suas doutrinas e práticas, às vezes contraditórias ou mesmo hostis entre si.

0 Protestantismo assim se afasta cada vez mais da Bíblia e das raízes do Cristianismo (paradoxo!), levado pelo fervor subjetivo dos seus ´´profetas´´, que apresentam um curandeirismo barato (por vezes, caro!) ou um profetismo fantasioso ou ainda um retorno ao Antigo Testamento com menosprezo do Novo.

Esta diluição do Protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo estão na lógica do principal fundador, Martinho Lutero, que apregoava o livre exame de Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada crente; cada qual tira das Escrituras ´´o que bem lhe parece ou lhe apraz´´!
(fonte site Cleofas)