30/10/2011

Soberba

A soberba é o pior de todos os pecados. É o que levou os anjos maus a se rebelarem contra Deus, e levou Adão e Eva à desobediência e ao pecado original. Alguém disse que o orgulho é tão enraizado em nós, por causa do pecado original, que "só morre meia hora depois do dono".

Por outro lado, por ser o oposto da soberba, a humildade é grande virtude, e que mais caracterizou o próprio Jesus: "Manso e humilde de coração" (cf. MT 11,29) e também marcou a vida de Maria: "Serva do Senhor" (Lc 1, 38), José e todos os santos da Igreja.

São Vicente de Paulo ensinava seus filhos que o demônio não pode nada contra uma alma humilde, uma vez que sendo soberbo, não sabe se defender contra a humildade. Por isso, com esta arma ele foi vencido por Jesus, Maria, José, São Miguel e pelos santos. A soberba consiste na pessoa sentir-se como se fosse a “fonte” dos seus próprios bens materiais e espirituais. Acha-se cheia de si mesma e se esquece de que tudo vem de Deus e é dom do alto, como disse São Tiago: "Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes" (Tg 1,17).
O soberbo se esquece de que é uma simples criatura, que saiu do nada pelo amor e chamado de Deus, e que, portanto, d'Ele depende em tudo. Como disse Santa Catarina de Sena, ele [maligno] “rouba a glória de Deus”, pois quer para si os aplausos que pertencem só a Deus. São Paulo lembra aos coríntios que: "Nossa capacidade vem de Deus" (2 Cor 3,5). A soberba tem muitos filhos: orgulho, vaidade, vanglória, arrogância, prepotência, presunção, auto-suficiência, amor-próprio, exibicionismo, egocentrismo, egolatria, etc.

Podemos dizer que a soberba é a “cultura do ego”. Você já reparou quantas vezes por dia dizemos a palavra "eu"? "Eu vou"; "Eu acho"; "Eu penso que"...; "Mas eu prefiro"..., etc... A luta do cristão é para que essa “força” puxe-o para Deus e não para o ego. Jesus, nosso Modelo, disse: "Não busco a minha glória" (Jo 8,50). São Paulo insistia no mesmo ponto: “É porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar os homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Deus” (Gl 1,10).

Adão e Eva, sendo criaturas, quiseram “ser como deuses” (cf. Gen 3,5); Jesus, sendo Deus, fez-se criatura. Da manjedoura à cruz do Calvário, toda a vida de Jesus foi vivida na humildade e na humilhação. Por isso, Jesus afirmou que no Reino de Deus os últimos serão os primeiros e quem se exaltar será humilhado.

Ganância

O trabalho não é uma penalidade, mas colaboração
Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gn 3,19).
A partir da tragédia do pecado original, o trabalho passou a ser um veículo redentor para o homem, além de ser o meio pelo qual ele é chamado a ser cooperador de Deus na obra da construção do mundo.
Michel Quoist disse que “o trabalho não é uma punição, mas uma honra que Deus concede aos homens. O Pai não quis acabar sozinho a criação, por isso convida sua criatura a colaborar com Ele”.
O Senhor derrama Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. Este caminha para a perfeição. Não foi sem razão que Confúcio disse certa vez: “Deus colocou o trabalho como sentinela da virtude”.
O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. O trabalho sério imprime na própria matéria o espírito, e isto glorifica o Criador. Se com humildade oferecemos a Ele o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno; e esta é a grande recompensa do trabalhador.
Esta reflexão nos deixa entrever todo o mal da preguiça. Nenhum bem valioso e nenhuma virtude autêntica podem ser conquistadas sem o trabalho diligente e paciente.
Lamentavelmente, criou-se também entre nós católicos a triste cultura de se “ganhar a vida na sorte”, recorrendo-se às “senas” milionárias, e às loterias alienantes. Esta não é a vontade de Deus para o homem sobre a terra. “Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”, “quem não quiser trabalhar, que não coma”, esta é a lei santa, severa e redentora do Senhor. Querer viver sem trabalho é como desejar a própria maldição nesta vida. Nos momentos mais críticos da vida é o trabalho a tábua da salvação para todos nós.
Facilmente percebemos quantos males sociais advém do ócio e da preguiça. Para compreender a sua gravidade ela é classificada como um “pecado capital”.
Temos de entender a dignidade e a importância do trabalho humano no plano de Deus. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Ts 4,11-12)
É tão importante o trabalho para o homem que o Talmud dos judeus diz: “Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem”. E ainda: “Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar”. E uma máxima rabínica dizia que “o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada”.
O nosso grande João XXIII, de inesquecível memória, o gigante do Vaticano II, disse certa vez: “O trabalho deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização humana”.
A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental, doméstico ou empresarial, profissional ou particular. E o trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.
Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no seu tempo. São Bento de Núrcia tomou como lema da vida dos mosteiros “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!).
O nosso Catecismo ensina que:
“O trabalho não é uma penalidade, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (CIC, §378).
Falando da vida oculta de Jesus na família, quando de sua visita à Terra Santa, o Papa Paulo VI disse em Nazaré: “ (…) uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano (…)” (05/01/1964).
O Fundador do “Opus Dei”, o Beato Monsenhor Escrivá de Balaguer, dizia: “enquanto houver homens sobre a terra, por muito que se alterem as técnicas de produção, haverá sempre um trabalho humano que os homens poderão oferecer a Deus, que poderão santificar”.
São Paulo disse aos coríntios: “Quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,31). Se até o simples comer e beber devem dar glória a Deus, quanto mais o trabalho! Aos colossenses São Paulo explica mais claro ainda: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17).
É preciso notar bem esse “tudo quanto fizerdes”; nada fica de fora, nada é profano na nossa vida. Tudo deve ser feito, sem preguiça e sem lamúria, “em nome do Senhor”, isto é,“Nele” e “por Ele” para dar graças ao Pai.
Um pouco adiante, o apóstolo insiste novamente: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Cl 3,23).
“Fazei-o de bom coração”, quer dizer, fazer com amor e não por interesse; e “como para o Senhor não para os homens.”
Aqui está o ponto mais importante. Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”, sem preguiça e sem reclamação para não perdermos o mérito da boa ação. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça com todo o capricho, como se o próprio Jesus fosse vesti-las. Se você é professor, prepare bem a sua aula, ministre-a com capricho e sem preguiça, como se Jesus fosse um aluno que quer aprender.
Se você é um médico, atenda cada paciente sem preguiça e sem má vontade, como se o próprio Jesus fosse o doente.
“Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor.”
fonte: Prof. Felipe Aquino

Preguiça

O trabalho não é uma penalidade, mas colaboração
Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gn 3,19).
A partir da tragédia do pecado original, o trabalho passou a ser um veículo redentor para o homem, além de ser o meio pelo qual ele é chamado a ser cooperador de Deus na obra da construção do mundo.
Michel Quoist disse que “o trabalho não é uma punição, mas uma honra que Deus concede aos homens. O Pai não quis acabar sozinho a criação, por isso convida sua criatura a colaborar com Ele”.
O Senhor derrama Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. Este caminha para a perfeição. Não foi sem razão que Confúcio disse certa vez: “Deus colocou o trabalho como sentinela da virtude”.
O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. O trabalho sério imprime na própria matéria o espírito, e isto glorifica o Criador. Se com humildade oferecemos a Ele o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno; e esta é a grande recompensa do trabalhador.
Esta reflexão nos deixa entrever todo o mal da preguiça. Nenhum bem valioso e nenhuma virtude autêntica podem ser conquistadas sem o trabalho diligente e paciente.
Lamentavelmente, criou-se também entre nós católicos a triste cultura de se “ganhar a vida na sorte”, recorrendo-se às “senas” milionárias, e às loterias alienantes. Esta não é a vontade de Deus para o homem sobre a terra. “Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”, “quem não quiser trabalhar, que não coma”, esta é a lei santa, severa e redentora do Senhor. Querer viver sem trabalho é como desejar a própria maldição nesta vida. Nos momentos mais críticos da vida é o trabalho a tábua da salvação para todos nós.
Facilmente percebemos quantos males sociais advém do ócio e da preguiça. Para compreender a sua gravidade ela é classificada como um “pecado capital”.
Temos de entender a dignidade e a importância do trabalho humano no plano de Deus. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Ts 4,11-12)
É tão importante o trabalho para o homem que o Talmud dos judeus diz: “Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem”. E ainda: “Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar”. E uma máxima rabínica dizia que “o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada”.
O nosso grande João XXIII, de inesquecível memória, o gigante do Vaticano II, disse certa vez: “O trabalho deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização humana”.
A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental, doméstico ou empresarial, profissional ou particular. E o trabalho foi colocado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.
Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no seu tempo. São Bento de Núrcia tomou como lema da vida dos mosteiros “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!).
O nosso Catecismo ensina que:
“O trabalho não é uma penalidade, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (CIC, §378).
Falando da vida oculta de Jesus na família, quando de sua visita à Terra Santa, o Papa Paulo VI disse em Nazaré: “ (…) uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano (…)” (05/01/1964).
O Fundador do “Opus Dei”, o Beato Monsenhor Escrivá de Balaguer, dizia: “enquanto houver homens sobre a terra, por muito que se alterem as técnicas de produção, haverá sempre um trabalho humano que os homens poderão oferecer a Deus, que poderão santificar”.
São Paulo disse aos coríntios: “Quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,31). Se até o simples comer e beber devem dar glória a Deus, quanto mais o trabalho! Aos colossenses São Paulo explica mais claro ainda: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17).
É preciso notar bem esse “tudo quanto fizerdes”; nada fica de fora, nada é profano na nossa vida. Tudo deve ser feito, sem preguiça e sem lamúria, “em nome do Senhor”, isto é,“Nele” e “por Ele” para dar graças ao Pai.
Um pouco adiante, o apóstolo insiste novamente: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Cl 3,23).
“Fazei-o de bom coração”, quer dizer, fazer com amor e não por interesse; e “como para o Senhor não para os homens.”
Aqui está o ponto mais importante. Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor”, sem preguiça e sem reclamação para não perdermos o mérito da boa ação. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça com todo o capricho, como se o próprio Jesus fosse vesti-las. Se você é professor, prepare bem a sua aula, ministre-a com capricho e sem preguiça, como se Jesus fosse um aluno que quer aprender.
Se você é um médico, atenda cada paciente sem preguiça e sem má vontade, como se o próprio Jesus fosse o doente.
Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor.”

fonte: blog Prof. Felipe Aquino

Luxúria

Fornicação é sexo fora do casamento
A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que “mancha um membro de Cristo”. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27).
“Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um dos outros” (Rm 12,5).
Deus quis salvar a humanidade em corpo, formando o Corpo de Cristo, de modo a “restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef 1,10).
Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.
“Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?” (1Cor 6,16). Está escrito: “Os dois serão uma só carne” (Gn 2,24).
Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (1Cor 6,18).
Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.
É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).
Como disse São Pedro: “não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas ‘pelo precioso sangue de Cristo’” (1Pd 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo. É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).
“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso…” (Fl 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu. Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado – e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).
Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).
Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade. Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.
O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).
Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§2350).
A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC, §2362; GS,49).
São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.

fonte: blog Prof. Felipe Aquino

Deixados para Trás-A doutrina do Arrebatamento

Segundo algumas igrejas evangélicas, antes da grande tribulação descrita no Apocalipse, a população cristã da terra desaparecerá. Serão "arrebatados" por Cristo antes do julgamento. Isto está descrito no início do capítulo 6, os sete selos, continuando no capítulo 8, as sete trombetas, e se concluindo no capítulo 16, as sete taças da ira de Deus.
As passagens bíblicas mais comumente apontadas como suporte para esta doutrina são:

Ap 3,10: Visto que guardaste minha recomendação de perseverar, eu te guardarei na hora da prova, que virá sobre o mundo inteiro, para provar os habitantes da terra.
 Lc 17,34-35: Eu vos digo: nessa noite estarão dois numa cama; um será arrebatado, o outro deixado; haverá duas mulheres moendo juntas, uma será arrebatada, a outra deixada.
 Mt 24,40-41: Dois homens estarão num campo: um será levado e outro será deixado; duas mulheres estarão moendo, uma será levada e outra deixada.
 1Ts 4,15-17: Isto vo-lo dissemos apoiados na palavra do Senhor: nós, que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os mortos; pois o próprio Senhor, ao soar uma ordem, à voz do arcanjo e ao toque da trombeta divina, descerá do céu; então ressuscitarão primeiro os cristãos mortos; depois nós, que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles entre as nuvens no ar, ao encontro do Senhor; e assim estaremos sempre com o Senhor.
Estas são as passagens mais comumente referidas como uma crença num arrebatamento "pré-tribulação". Isto ocorrerá um pouco antes do aparecimento da besta fera do Apocalipse, e todos os chamados cristãos salvos serão levados ao paraíso.
Aqui esta teoria toma diferentes caminhos, nas várias intenções de explicar o destino dos arrebatados e dos não-arrebatados antes e depois do cumprimento das profecias apocalípticas. O rumo mais comum do pensamento se dirige desta forma: antes do arrebatamento e do aparecimento da besta, a terra sofrerá o juízo. Então o demônio será lançado no inferno, e os mártires mortos serão ressuscitados e reinarão com Cristo por um período de mil anos.

Ap 20,4: Vis uns tronos, e sentados neles os encarregados de julgar; e as almas dos que haviam sido decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, os que não adoraram a fera nem sua imagem, os que não aceitaram sua marca nem na fronte nem na mão. Viveram e reinaram com o Messias por mil anos.
Estes e os arrebatados irão existir em corpos ressuscitados enquanto que os sobreviventes da tribulação se converterão ao cristianismo mas permanecerão mortais. Após estes mil anos, a besta será novamente libertada, enganando muitos dos sobreviventes e tentará empreender uma guerra contra os santos, mas fogo do céu irá consumi-los e, então, finalmente a besta será vencida e lançada no fogo do inferno para sempre.

Ap 20,7-10: Passados mil anos, soltarão satanás da prisão, e sairá para extraviar as nações nas quatro partes do mundo, Gog e Magog. Irá reuni-los para a batalha, inumeráveis como a areia do mar. Avançarão sobre a superfície da terra e cercarão a fortaleza dos santos e a cidade amada. Caiu um raio do céu e os consumiu. O diabo que os enganava foi arremessado ao fosso de fogo e enxofre, com a fera e o falso profeta: serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos.
Então o dia do julgamento de toda a humanidade irá imediatamente se seguir.

Ap 20,11-15: Vi um trono grande e branco, e nele alguém sentado. De sua presença fugiram a terra e o céu sem deixar rastro. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono. Abriram-se os livros, e abriu-se também o livro da vida. OS mortos foram julgados segundo as suas obras, segundo o que estava escrito nos livros. O mar devolveu seus mortos. Morte e Hades devolveram seus mortos, e cada um foi julgado segundo suas obras. Morte e Hades foram arremessados ao fosso de fogo (esta é a morte segunda, o fosso de fogo). Quem não estiver inscrito no livro da vida será arremessado ao fosso de fogo.
Tudo isto é bastante interessante à primeira vista. O problema é que a doutrina do arrebatamento pressupõe que haverão três "segundas vindas" de Jesus. Uma no arrebatamento, outra no início do reinado de mil anos e outra ainda no julgamento final. Entretanto, todas as evidências bíblicas apontam para apenas uma segunda vinda de Jesus.

Mt 24,27.30: Pois, como o relâmpago aparece no levante e brilha até o poente, assim será a chegada do Filho do Homem. Então aparecerá no céu o estandarte do Filho do Homem. Todas as raças do mundo farão luto e verão o Filho do Homem chegar nas nuvens do céu, com glória e poder.
 Mt 25,31: Quando chegar o Filho do Homem com majestade, acompanhado de todos os seus anjos, sentará em seu trono de glória.
Por estas passagens vemos que Jesus virá apenas uma vez, quando irá assumir o seu trono. Da mesma forma os apóstolos também falam em apenas uma segunda vinda de Cristo.
 1Cor 15,22-23: Visto que todos morrem por Adão, todos recuperarão a vida em Cristo. Cada um por usa vez: a primícia é Cristo; depois, quando ele voltar, os cristãos.
 2Ts 2,1.8: Irmãos, pela vinda do Senhor nosso Jesus Cristo e nossa reunião com ele...Então se revelará o iníquo, que será destruído pelo Senhor Jesus com o sopro de sua boca e anulará com a manifestação de sua vinda.
 1Tm 6,14: Eu te recomendo que conserves o mandamento sem mancha nem repreensão, até que apareça o Senhor nosso Jesus Cristo.
 Tt 2,13: Esperando a promessa feliz e a manifestação da glória do nosso grande Deus e do nosso Salvador Jesus Cristo.
No mesmo versículo utilizado para sustentar a doutrina do arrebatamento, Paulo nos diz que haverá somente uma segunda vinda do Senhor.
 1Ts 4,15: Isto vo-lo dissemos apoiados na palavra do Senhor: nós, que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os mortos
Outros apóstolos também concordam que haverá somente uma segunda vinda de Cristo.
 Tg 5,7: Irmãos, tende paciência até que venha o Senhor. Prestai atenção no lavrador, como espera com paciência até receber as primeiras chuvas e as tardias, com a esperança do valioso fruto da terra.
 2Pd 3,10: O dia do Senhor chegará como um ladrão. Então o céu desaparecerá com estrondo, os elementos se desfarão em chamas, a terra com suas obras ficarão em chamas, a terra com suas obras ficará evidente
Paulo continua na mesma linha de pensamento em outras partes de suas cartas.
 1Ts 5,2: Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite.
Falando de sua segunda vinda, Jesus aplica apenas um dia.
 Mt 24,42: Assim, pois, vigiai, porque não sabeis o dia em que chegará o vosso Senhor.
E continua a falar neste dia no singular.
 Mt 24, 36 (Mc 13,32): Quanto ao dia e à hora, ninguém os conhece...
E finalmente, após a ascensão de Jesus, o anjo diz:
 At 1,11: -Homens da Galiléia, que fazeis aí olhando o céu? Este Jesus que vos foi arrebatado para o céu, virá como o vistes partir para o céu.
Ele ascendeu uma vez, retornará uma só vez. Desapareceu nas nuvens uma só vez, aparecerá nas nuvens uma só vez.
Um outro aspecto questionável da doutrina do arrebatamento é que vários setores da humanidade serão ressuscitados em corpos imortais em tempos diferentes. Primeiro os cristãos salvos serão transformados em "um abrir e fechar de olhos".

1Cor 15,51-52: Eu vos comunico um segredo: nem todos morreremos, mas todos nos transformaremos. Num abrir e fechar de olhos, ao último toque de trombeta (que tocará), os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós nos transformaremos.
Depois da tribulação, os mártires ressuscitarão e reinarão com Cristo por um período de mil anos como demonstramos em Ap 20,4. Finalmente, no juízo final todos os restantes serão ressuscitados ou para a punição eterna ou para a vida eterna.

Jo 5,28-29: Não estranheis isto: chega a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. Os que agiram bem ressuscitarão para viver, os que agiram mal ressuscitarão para ser julgados.
O problema é que em nenhum lugar da Bíblia há qualquer indicação de que diferentes partes da humanidade ressuscitarão em tempos deferentes. Ap 20,5-6 nos fala sobre uma "primeira ressurreição", mas Santo Agostinho, no século 4, nos deu a correta interpretação desta primeira ressurreição, que se refere ao renascimento pelo batismo ou o "nascer de novo" como descreve Jesus em sua conversa com Nicodemos em Jo 3,1-8. Entretanto, o foco do arrebatamento é a segunda ressurreição, ou a transformação dos ainda vivos, ou a ressurreição dos mártires em forma imortal ocorrerem em um piscar de olhos. A doutrina do arrebatamento pressupõe que estas coisas ocorrerão em três momentos diferentes. Porém vimos que Cristo retornará apenas uma vez, então o dia da ressurreição também será apenas um.

Jo 6,44: Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia.
Jesus nunca disse "eu o ressuscitarei antes da tribulação ou antes ou após mil anos". Não, Ele disse que nos ressuscitará no último dia.
São Paulo nos diz que todos os que estiverem vivos durante a segunda vinda de Cristo serão levados entre as nuvens e permanecerão com Ele para sempre.

1Ts 4,16-17: O próprio Senhor, ao soar uma ordem, à voz do arcanjo e ao toque da trombeta divina, descerá do céu; então ressuscitarão primeiro os cristãos mortos; depois nós, que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles entre as nuvens no ar, ao encontro do Senhor; e assim estaremos sempre com o Senhor.
O que está relacionado com 1Cor 15,51-52.
Eu vos comunico um segredo: nem todos morreremos, mas todos nos transformaremos. Num abrir e fechar de olhos, ao último toque de trombeta (que tocará), os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós nos transformaremos.
E também com 1Jo 3,2:
Queridos, já somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que seremos. Sabemos que, quando ele aparecer, seremos semelhantes a ele e o veremos como ele é.
Note que nas duas passagens de Paulo "os cristãos mortos ressuscitarão primeiro" e serão "ressuscitarão incorruptíveis". Eles serão ressuscitados da mesma forma que os que vivem serão transformados "em um abrir e fechar de olhos" e serão levados às nuvens. Os que não estiverem em Cristo ressuscitarão para o julgamento como Ele mesmo afirmou em Jo 5,28-29.

Jo 5,28-29: Não estranheis isto: chega a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. Os que agiram bem ressuscitarão para viver, os que agiram mal ressuscitarão para ser julgados.
Este é único dia da "segunda ressurreição". Ocorrerá apenas uma vez na única segunda vinda de Cristo.
E, finalmente, os defensores da doutrina do arrebatamento afirmam que Jesus virá em segredo e levará consigo os eleitos. Mas lemos em Ap 1,7 que:
Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentar-se todas as raças da terra. Sim. Amém.
De acordo com a Bíblia, haverá apenas uma segunda vinda de Cristo, quando se dará a ressurreição e o julgamento final, como Ele afirma em Ap 22,12, quando retornará apenas uma vez:
Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras.

fonte:http://www.veritatis.com.br/apologetica/120-protestantismo/883-deixados-para-tras-a-doutrina-do-arrebatamento

Ex-modelo britânica decide se tornar freira

Ex-modelo britânica Catherine abandonou a carreira para se dedicar a Deus
A cada ano na Grã-Bretanha, um número pequeno mas cada vez maior de jovens mulheres está deixando para trás suas carreiras, namorados e posses para se dedicar totalmente à religião.
Catherine disse à BBC que se considera uma típica menina britânica, que gosta de ser mimada. Com muitas das suas amigas, a jovem de 25 anos passou os últimos anos viajando, fazendo festas e estudando para ganhar um diploma em Letras pela universidade King's College de Londres.
Ela também trabalhou como modelo, mas esse tipo de experiência, segundo ela, não trouxe a satisfação que buscava. Catherine decidiu dedicar sua vida a Deus e virar freira, um desejo que ela tinha desde os quatro anos de idade.
"Eu fui a castings e eles sempre queriam que eu fizesse desfiles de passarela", afirma Catherine. "Eu lembro que depois de receber meu primeiro cachê eu fui para casa e me senti muito vazia. Eu pensava: 'é só isso?' Não era tão bom quanto eu imaginava que seria."
"Eu adoro as pessoas e adoro me divertir, mas isso não é tudo na vida."

Matrimônio e maternidade
Catherine tem frequentado o mosteiro de St. Dominic, em New Forest, no sul da Inglaterra, que recebe visitantes e oferece retiros espirituais. Ela pensa em virar freira, mas está tendo dificuldades para conseguir tomar a decisão de se entregar totalmente à vocação.
No ano passado, apenas 20 mulheres estavam se preparando para virar freiras na Grã-Bretanha, segundo a entidade Conference of Religious, que representa a maioria das comunidades religiosas do país. Destas, 14 tinham entre 20 e 40 anos. Nos últimos cinco anos, o número de mulheres com menos de 40 anos se preparando para virar freiras aumentou de 42% para 70%, segundo dados oficiais.
As irmãs dominicanas em St. Dominic passam a maior parte dos seus dias rezando. Elas também saem do convento para espalhar a palavra de Deus.
O principal fator que tem impedido Catherine de se dedicar totalmente à vocação é o sentimento de que ela terá de abrir mão do prazer do matrimônio e da maternidade.
"Se você é romântica e realmente gosta do sexo oposto, você gostaria de casar, e isso é um sacrifício de verdade", afirma Catherine.

"Eu me sinto dividida, puxada em duas direções opostas. Me disseram que eu seria uma boa esposa e mãe, e eu adoraria isso, se for isso que Deus quer. Eu tenho rezado pedindo: 'me dê mais desejo para uma coisa do que a outra, para eu entender qual é o meu chamado'."
"Bebedeiras, namorados e festas"
O priorado de St. Dominic recebe novas irmãs uma vez por ano, e a organização precisa se certificar de que todas as novatas se adaptarão bem à sua comunidade.
A irmã Hyacinthe cuida das jovens que estão interessadas em virar freiras.
"Não existem parâmetros definidos para pessoas que querem virar freiras e se encaixam na vocação", diz ela. "As jovens que vêm aqui vivem uma vida normal, com bebedeiras, namorados e festas. Elas geralmente já tiveram isso, ou ainda estão vivendo isso, e ainda assim elas buscam algo a mais."
Catherine tinha esperanças de se juntar à organização ainda neste ano, mas as irmãs de St. Dominic recomendaram que ela espere mais um tempo, até ter certeza absoluta da sua vocação.
"Nós esperamos e rezamos para que ela volte", diz a irmã Hyacinthe. "Também é um teste. Ela realmente quer se juntar a nós, mas será que ela vai querer isso daqui a seis meses? Se não quiser, isso será um bom sinal para nós de que não era para ser. Precisa ser uma decisão que venha acima de todas as outras opções que o mundo oferece."
Por ora, Catherine está estudando na escola católica de evangelização de Londres e diz estar "gostando da viagem".
"Pode ser frustrante não saber sempre o que o futuro trará", diz ela. "Mas não se pode entrar se não estiver com 100% de certeza. Nunca fui uma pessoa paciente, e Deus está me ensinando a ser paciente."

fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2011/10/25/ex-modelo-britanica-decide-se-tornar-freira.jhtm

18/10/2011

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

Se o Espírito Santo colocou em nós as admiráveis disposições que são os sete Dons (Ciência, Conselho, Entendimento, Sabedoria, Piedade, Fortaleza, Temor de Deus), foi para que déssemos Frutos. "Eu vos escolhi e vos destinei para que vades e deis Frutos, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15,16), disse Jesus a seus apóstolos. Esse fruto será tanto mais abundante e saboroso quanto mais docilmente o ramo se deixar podar e limpar pelo Vinhateiro Divino (Jesus), aceitando generosamente os pedidos que Ele nos fizer.
DISTINÇÃO ENTRE OS DONS E OS FRUTOS
Os Dons são dados, o fruto é gerado.
Os Dons vem após o Batismo no espírito Santo, o fruto é na conversão.
Os Dons são de fora para dentro, os Frutos vem de dentro para fora.
Os Dons já vem completo, o Fruto requer tempo para crescer.
Os Dons vem pelo Espírito, os Frutos vem por Jesus.
Os Dons são distintos, os Frutos é indivisível.
Os Dons confere poder, os Frutos confere autoridade.
Os Dons identificam o que fazemos, os Frutos mostra o que somos.
O mais interessante é que os Dons podem ser imitados, porem os Frutos nunca será.

 OS FRUTOS DO ESPÍRITO
O Espírito Santo é a água Viva que rega nosso coração, a cada dia, para que possamos produzir seus Frutos. Quais são os frutos?

A tradição da Igreja enumera doze frutos que são:

1.
AMOR
2.
ALEGRIA
3.
PAZ
4.
PACIÊNCIA
5.
LONGAMINIDADE
6.
BONDADE
7.
BENIGNIDADE
8.
MANSIDÃO
9.
FIDELIDADE
10.
MODÉSTIA
11.
CONTINÊNCIA
12.
CASTIDADE

EIS OS FRUTOS VAMOS CONHECÊ-LOS
AMOR: Alem de ser um fruto que plantamos em nossos corações é o maior sentimento de dedicação absoluta para com o outro, é se doar totalmente ao outro é o nosso imenso Amor ao Pai.

 ALEGRIA: A base desse fruto é o fruto do Amor, Deus nos que alegres, pois ele não nos criou para a tristeza, é o prazer de se viver.

 PAZ: Com a união do Amor e da Alegria se tem o grande sentimento interno e externo da Paz que Deus nos deixou, é a ausência de medo de culpa a ausência de Guerras.

 PACIÊNCIA: Um dos Frutos que nos dá a qualidade de saber esperar, uma virtude que consiste suportar dores, infortúnios com uma tranqüilidade que só Deus suportou.

 LONGANIMIDADE: Um dos Frutos difíceis de entender, pois ele esta interligado com a Paciência e a Paz, significa ser magnânimo, grande na alma e generoso, um fruto sobrenatural que é à disposição da alma que nos permite esperar, sem se queixar das amargurar dos planos de Deus de santidade para todos nós. É uma certeza de que se cumprira em nossa alma todos os desígnios eternos de Deus e esta certeza eleva a alma e traz uma Paz que nada pode perturbar.

 BONDADE: É simplesmente querer o bem para o outro, mas não basta querer o bem para que o Amor seja eficaz, a Bondade deve nos levar a ter atos concretos para o bem do outro o que nos leva ao fruto da Benignidade.

 BENIGNIDADE: É o Amor mostrando compaixão é procurar nunca magoar ninguém, é o ato de fazer o bem sem precisar recompensa por isso.

 MANSIDÃO: É o fruto que nos deixa manso perante a Deus, assim nos deixa obediente para com Deus e seus ensinamentos, a Mansidão nos da à vontade para suportarmos as contrariedade com suavidade e sem irritação, sem dar amostras de impaciência e muito menos fúria.

 FIDELIDADE: É a qualidade de sermos fiel, leal, honrado, aquele que não falha, a qualidade de sermos verdadeiro, é a uma qualidade sobrenatural que nos inclina a dar ao próximo tudo o que lhe é devido, sob que forma for, é a justiça perfeita, é o que devemos ao próximo, Amor um Amor misericordioso, gratuito, um Amor de boa vontade e um Amor compassivo, um Amor que tem piedade, compaixão.

 MODÉSTIA: É um fruto com total ausência de vaidade, total desinteresse de atrair a atenção para si, sobre seus exageros, sobre suas virtudes, Dons ou qualidades, paixão ou beleza, é moderação nas ações e na conduta.

 CONTINÊNCIA: É se conter, controle de seus instintos, poder sobre sua própria pessoa, é privar-se dos prazeres tendo assim domino sobre si.

 CASTIDADE: A Castidade é o contrário do que muitas pessoas pensam, ser castro, não é simplesmente ser virgem (sentido puro do corpo). Ter o fruto da Castidade é ser fiel para com seu dom, para com sua vocação perante Deus, é ser fiel a suas promessas, a sua Fé. Falando no sentido do significado da palavra Castidade, é ser castro se abstendo assim de relações sexuais. Vivemos assim a nossa Castidade em nossa vocação, por exemplo, ser fiel intimamente para com ao Sacramento do Matrimônio, ser fiel para com seu esposo ou esposa, ser fiel ao Sacramento da Ordem, ser fiel para com Deus, se abstendo assim de relações sexuais, é o fruto do Amor agindo em nós, por isso o fruto da Castidade tem que ser vivido e vivenciado.

 FRUTOS DA CARNE QUE NÃO PODEMOS TER
Fornicação
Impureza
Libertinagem
Idolatria
Superstição
Inimizades
Brigas
Ciúmes
Ódio
Ambição
Discórdia
Partidos
Invejas
Bebedeiras
Orgias
E outras coisas semelhantes (Gl 5,19)

Esses frutos da carne são gerados se colocarmos obstáculos em nossas vidas, esses obstáculos são nossos medos, ressentimentos, amargura, rejeição, falta de perdão, magoa, etc...
ASSIM PODEMOS ESCOLHER, QUAIS DESSES FRUTOS QUEREMOS COLHER EM NOSSA VIDA
Os Frutos do Espírito Santo
Os frutos da carne

fonte:http://www.catolicasuzano.org.br/modulos/canais/descricao.php?cod=122&codcan=83

16/10/2011

Jesus teve outros irmãos?

Quem fundou a sua Igreja?

Por Carlos Martins Nabeto Fonte: Agnus Dei

Este artigo pode, a princípio, parecer anti-ecumênico, mas não é. Muito pelo contrário, visa esclarecer fatos históricos. Pessoalmente, torço para o êxito do ecumenismo, que tem uma árdua tarefa na busca da aproximação, diálogo e consenso entre as várias denominações cristãs. Contudo, sou obrigado a registrar que, em virtude da imperfeição do ser humano, o ecumenismo caminha a passos lentos… muito lentos mesmo! Na verdade, a discórdia reinante entre os cristãos é fruto mais de interesses pessoais e políticos do que religiosos. É claro que existem diferenças de pontos doutrinais, criados a partir da necessidade de separação e identificação, mas será que existe vontade de discuti-los fraternalmente, a ponto, até, de reconhecê-los como errados?
Volta e meia a imprensa noticia que milhares e milhares de católicos estão indo seguir outras religiões. Vemos, assim, que o católico costuma a ser pacífico, bom ouvinte, o que, aliás, é uma boa virtude ecumênica. Por outro lado, sabemos que muitos católicos assim se declaram porque foram batizados quando crianças, não tendo, após isso, uma verdadeira vida cristã: nunca foram à Igreja (exceto para “pagar” promessas ou participar de missas de sétimo dia), nunca tiveram interesse de participar dos grupos comunitários e nunca se aprofundaram no estudo bíblico e doutrinário da Igreja (no máximo, fizeram a primeira – e única! – comunhão). Infelizmente, vemos atitudes pouco ecumênicas por parte da maioria dos dirigentes de outras igrejas que, aproveitando o fato do pouco conhecimento religioso de boa parte dos católicos, coverte-os às suas respectivas religiões usando, para isso, de artimanhas verdadeiramente anti-ecumênicas. Para discutir esse fenômeno, existem, hoje, duas correntes de pensamento dentro da própria Igreja católica: a primeira acha ótimo esse “êxodo”, já que ocorre uma purificação interna dentro da própria Igreja, uma vez que, como está comprovado, só deixam de ser católicos aqueles que pouco interesse têm pela Igreja. A segunda, embora reconhecendo que essa “purificação” é positiva e que contribui para o aumento da qualidade dos fiéis católicos, afirma que não é justo permitir o afastamento do “joio” já que estes foram, na maioria das vezes, conquistados de forma ilícita, isto é, por desconhecerem a sã doutrina da Igreja, mudaram de fé graças a argumentos duvidosos (apresentados por fiéis de outras igrejas), para os quais não tinham uma explicação satisfatória… De uma forma, como de outra, a própria Igreja católica reconhece que é necessária uma nova evangelização, buscando aprofundar as raízes de todos os fiéis católicos bem como de todos os homens de boa vontade.

TUDO É HISTÓRIA
Ao contrário de todas as demais religiões, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo são religiões históricas, não foram criadas a partir de mitos! Logo, todas as ações realizadas pelos fiéis dessas três grandes religiões ficaram registradas no tempo! São fatos, não lendas; é história, não estória! Não vamos falar sobre os judeus, pois sabemos que eles não aceitaram Jesus como o verdadeiro Messias porque sua visão de Messias, na época de Jesus, era estritamente política: o enviado de Deus que libertaria o povo da dominação romana (aliás, a destruição de Jerusalém em 135 dC pelos romanos foi motivada por essa falsa visão: três anos antes, Bar-Khokba fôra proclamado pelas autoridades religiosas como o Messias libertador). Quanto aos islâmicos, cuja fé baseia-se em Maomé, bem sabemos pela História que trata-se de uma religião com grandes influências do judaísmo e cristianismo.
Vamos, portanto, nos concentrar na fé cristã e ver o que é histórico, o que é verdadeiro, já que, na esmagadora maioria das vezes, os conflitos e divisões são gerados pelos próprios cristãos.

A IGREJA CATÓLICA
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos. É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos. Ao estudarmos a doutrina da Igreja católica, percebemos que ela não se afastou um milímetro sequer desde a sua fundação, ou seja, a Igreja católica atual é a mesma de 2000 anos atrás.

A PRIMEIRA DIVISÃO
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 dC (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental. Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. Aqueles que não se adequavam às decisões eram afastados da Igreja, criando – como hoje em dia – comunidades heréticas que o próprio tempo tratou de exterminá-las. Mas o Cisma Oriental foi a primeira divisão que realmente abalou o mundo cristão. Doutrinariamente, os orientais, baseados em Constantinopla, acusaram a Igreja do ocidente de ter acrescentado o termo filioque ao credo niceno-constantinopolitano, resultando na procedência do Espírito Santo a partir do Pai e do Filho e não apenas do Pai, como originalmente registrava tal credo, o que dava a impressão que o Espírito Santo passou a “existir” após o Pai e o Filho. Muito embora a Igreja católica tenha demonstrado e comprovado que tal acréscimo nada modifica na fórmula original, nem impõe uma ordem de procedência já que trata-se do Deus único, a Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Assim, o argumento do “acréscimo ilícito” do filioque foi usado apenas para garantir a separação na ordem política! Isso é História.

AS DEMAIS DIVISÕES
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso. Então era comum encontrarmos bispos que compravam determinada sede episcopal, que eram casados irregularmente, que eram impiedosos por falta de vocação religiosa, etc… Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito. Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões… foi a chamada Reforma Protestante. Lendo a história de maneira completamente imparcial, vemos que, mais uma vez, a política se intrometia no campo religioso. Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica. Ao contrário de Lutero e Calvino, o rei Henrique VIII da Inglaterra estava preocupado em conseguir um descendente (filho) do sexo masculino para ser seu sucessor no trono; como Catarina de Aragão, sua esposa, não conseguia dar-lhe esse filho tão esperado e o Papa não consentisse o divórcio, obrigou ao clero inglês a reconhecê-lo como chefe supremo da igreja na Inglaterra. Observemos, portanto, como os argumentos religiosos são usados por todos, desde o princípio, como justificativa para implantação de idéias meramente políticas.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo. Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuirem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Vejamos a seguinte lista, organizada em ordem cronológica e incompleta, já que seria impossível listar as 20 mil igrejas cristãs hoje existentes:
AnoDenominaçãoOrigemFundador
~33Fundação da Igreja CatólicaPalestinaJesus
~55Igreja Católica se fixa em Roma, com Pedro e Paulo
1054Igreja OrtodoxaConstantinoplaMiguel Cerulário
1521Igreja LuteranaAlemanhaMartinho Lutero
1523AnabatistasAlemanhaZwickau
1523Batistas MenonitasHolandaMenno Simons
1531Igreja AnglicanaInglaterraHenrique VIII
1536Igreja PresbiterianaSuiçaJoão Calvino
1592Igreja CongregacionalistaInglaterraJohn Greenwood e outros
1612Igreja Batista Arminiana ou GeralInglaterraJohn Smith
~1630Sociedade dos Amigos (Quakers)InglaterraGeorge Fox
1641Igreja Batista Regular ou ParticularInglaterraRichard Blount
1739Igreja MetodistaInglaterraJohn Wesley
1816Igreja AdventistaEUAWillian Miller
1830MórmonsEUAJoseph Smith
1865Exército da SalvaçãoInglaterraWillian Booth
1878Testemunhas de JeováEUACharles T.Russel
1901Igreja PentecostalEUACharles Parham
1903Igreja Presbiteriana IndependenteBrasilOthoniel C. Mota
1909Congregação Cristã no BrasilBrasilLuís Francescon
1910Igreja Assembléia de DeusEUA/BrasilD.Berg/G.Vingren
1918Igreja do Evangelho QuadrangularEUAAimée McPherson
1945Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB)BrasilCarlos D.Costa
1955Cruzada o Brasil para CristoBrasilManoel de Mello
1962Igreja Deus é AmorBrasilDavid Miranda
1977Igreja Universal do Reino de DeusBrasilEdir Macedo
Outros Ramos:
  • Adventistas: Adventistas da Era Vindoura, Adventistas do Sétimo Dia, Adventistas Evangélicos, Cristãos Adventistas, Igreja de Deus, União da Vida e do Advento, etc.
  • Batistas: Batistas Abertos, Batistas das Duas Sementes no Espírito, Batistas das Novas Luzes, Batistas das Velhas Luzes, Batistas do Livre Arbítrio, Batistas do Sétimo Dia, Batistas dos Seis Princípios, Batistas Fechados, Batistas Primitivos, Batistas Reformados, Velhos Batistas, etc.
  • Pentecostais:Cruzada da Nova Vida, Cruzada Nacional de Evangelização, Igreja Cristo Pentecostal da Bíblia, Igreja da Restauração, Igreja Jesus Nazareno, Reavivamento Bíblico, Tabernáculo Evangélico de Jesus (Casa da Bênção), etc.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica. Uma brincadeira de criança ilustra muito bem nosso ponto de vista: a brincadeira do “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Uma pessoa transmite uma mensagem para uma segunda pessoa; entra, então, uma terceira pessoa, que recebe a informação da segunda pessoa, e assim, sucessivamente. Não são necessárias muitas pessoas, pois já na quarta ou quinta pessoa, a informação está completamente distorcida da informação original. O mesmo ocorre no campo religioso: como pode, igrejas sem nenhuma ligação com Jesus proclamar-se detentoras da verdade? E como podem essas igrejas atribuir suas mais diversas doutrinas ao mesmo Espírito Santo, sendo estas completamente contraditórias entre si? Não seria uma blasfêmia dizer que o Espírito Santo está ocasionando divisões entre os cristãos se Jesus Cristo afirmou que haveria um só rebanho e um só pastor? (Jo 10,16)
Além da pergunta: “quem fundou a sua igreja?”, outra pergunta interessante a ser feita aos cristãos não católicos é: “qual seria a sua religião se você nascesse há mil anos atrás?”. Nessa época, havia unidade total entre os cristãos e a resposta seria apenas uma: católica. Ora, se não houve mudanças na doutrina desde a fundação da Igreja, é ilógico e contraditório aceitar atualmente doutrinas que não se alinham com as da Igreja católica!!! Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas!
Quem dá sustentação e vida à árvore é sua raiz! Uma árvore sem raiz não sobrevive nem se mantém segura de pé! E o que temos na raiz desta grande árvore que é o Cristianismo? Na base (raiz) está a Igreja católica (é fato histórico; observe mais uma vez a tabela acima)! Sua raiz bebe diretamente Daquele que dá e é a água viva (cf. Jo 4,10), Jesus Cristo, o Filho de Deus. E é por isso que ela, ainda nos dias de hoje, tem se demonstrado forte e vigorosa (apesar da sua idade), e assim será até a consumação dos séculos (cf. Mt 28,20b).

Para citar este artigo: NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: Quem fundou a sua Igreja?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4477. Desde 6/8/2007

Igrejas cristãs exigem que não seja aprovado o aborto nem o “matrimônio gay” no Chile

Líderes das diferentes confissões cristãs presentes no Chile entregaram esta segunda-feira uma carta às autoridades executivas, legislativas e judiciais, para exortá-las a não aprovar o aborto nem as uniões homossexuais, porque vão contra os valores sobre os quais se fundou o país e que são a base da sociedade.
“Considerando que mais de 85 % da comunidade nacional se declara de convicções cristãs, convidamos nossas autoridades e legisladores a uma séria reflexão a respeito das conseqüências que legislações como as assinaladas podem importar para o futuro do Chile”, expressaram na carta.
Os assinantes disseram que respeitam aqueles que pensam diferente, mas indicaram que isso “não legitima que sejam introduzidas mudanças conceituais drásticas na legislação que afetem as profundas convicções arraigadas em nosso povo”.
“À autoridade corresponde reconhecer que existem princípios e valores imutáveis que alimentaram a alma e os alicerces de nossa nação, cristã desde seus inícios. Quem não os aceite têm todo o direito de fazê-lo, mas a lei é uma ordenação social, moral e ética para todos e não pode impor-se contrariando a natureza das coisas e vulnerando, acreditam, o sentir majoritário do país”, afirmaram.
Do mesmo modo, rechaçaram que o projeto contra a discriminação “use o termo ‘orientação sexual’, um conceito cuja ambigüidade derivou, em outras nações, em uma distorção da sexualidade e das bases da família, assim como em um sério perigo para o exercício de numerosas liberdades, entre outras a religiosa, que são os fundamentos de uma sociedade livre”.
“Tampouco gostaríamos que, em virtude deste pretexto, chegue-se a permitir o matrimônio e a adoção de crianças e jovens por pessoas do mesmo sexo unidas legalmente”, acrescentaram.
Os líderes cristãos pediram a Deus que ilumine as autoridades chilenas e reiteraram seu “chamado fraternal” às autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judicial, para que “compreendam que estas iniciativas de lei, atualmente em estado de tramitação, são atentatórias ao desenvolvimento de valores e instituições fundamentais como a vida, o matrimônio e a família”.
“A saúde ou enfermidade de uma sociedade e de seu Estado se reflete na situação de suas famílias”, afirmaram.
A carta foi assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Ricardo Ezzati; e os representantes da Igreja Ortodoxa do Chile, Arcebispo Sergio Abade; Mesa Ampliada de Organizações Evangélicas, Bispo Emiliano Soto; Igreja Anglicana do Chile, Arcebispo Héctor Zavala; Igreja Metodista Pentecostal, Bispo Roberto López; e Igreja Pentecostal Apostólica, Bispo Francisco Anabalón.

fonte:http://www.bibliacatolica.com.br/

09/10/2011

Círio de Nazaré reúne 2 milhões de pessoas em Belém



 Cerca de 2 milhões de pessoas foram neste domingo às ruas de Belém para participar da procissão do Círio de Nazaré, considerada uma das maiores manifestações católicas do mundo.


Em um balanço preliminar da procissão, a polícia militar do Pará não registrou ocorrências, apesar da grande quantidade de pessoas. A celebração, declarada como patrimônio cultural do Brasil, reuniu devotos de todo o país e do exterior, além de autoridades nacionais, que participaram da eucaristia ministrada pelo arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira.

A procissão de 3,6 quilômetros, que acontece sempre no segundo domingo de outubro desde 1793, saiu da Catedral dá Sé, no histórico bairro de Cidade Velha, e chegou após nove horas à praça do Santuário de Nazaré.

Um dos principais símbolos da bicentenária procissão é a corda de 400 metros de extensão que carrega o andor com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que será exibida em um altar durante 15 dias.

O papa Bento XVI enviou uma mensagem para os fiéis que participaram da procissão, na qual pediu 'que nunca se cansem de implorar e servir ao Reino de Cristo'.

No sábado, no começo das festividades, uma caravana de 15 mil motociclistas, criada em 1990, transportou até a catedral a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que tem 28 centímetros e foi encontrada em 1700 pelo fiel Plácido de Souza. EFE

fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/cirio-de-nazare-reune-2-milhoes-de-pessoas-em-belem.html